quinta-feira, 30 de agosto de 2018

TEXTOS E INTERPRETAÇÃO COM GABARITO

  TEXTO I:

EM CÓDIGO                     (Fernando Sabino)
1.          Fui chamado ao telefone. Era o chefe de escritório de meu irmão:
2.          – Recebi, de Belo Horizonte, um recado dele para o senhor. É uma mensagem meio esquisita, com vários itens, convém tomar nota. O senhor tem um lápis aí?
3.          – Tenho. Pode começar.
4.          – Então lá vai. Primeiro: minha mãe precisa de uma nora.
5.          – Precisa de quê?
6.          – De uma nora.
7.          – Que história é essa?
8.          – Eu estou dizendo ao senhor que é um recado meio esquisito. Posso continuar?
9.          – Continue.
10.        – Segundo: pobre vive de teimoso. Terceiro: não chora, morena, que eu volto.
11.        – Isso é alguma brincadeira.
12.        – Não é não. Estou repetindo o que ele escreveu. Tem mais. Quarto: sou amarelo, mas não opilado. Tomou nota?
13.        – Mas não opilado – repeti, tomando nota.  – Que diabo ele pretende com isso?
14.        – Não sei não senhor. Mandou transmitir o recado, estou transmitindo.
15.        – Mas você há de concordar comigo que é um recado meio esquisito.
16.        – Foi o que eu preveni ao senhor. E tem mais. Quinto: não sou colgate, mas ando na boca de muita gente. Sexto: poeira é a minha penicilina. Sétimo: carona, só de saia. Oitavo…
17.        – Chega! – protestei, estupefato. – Não vou ficar aqui tomando nota disso, feito idiota.
18.        – Deve ser carta em código, ou coisa parecida – e ele vacilou: Estou dizendo ao senhor que também não entendi, mas enfim… Posso continuar?
19.        – Continua. Falta muito?
20.        – Não, está acabando: são doze. Oitavo: vou, mas volto. Nono: chega à janela, morena. Décimo: quem fala de mim tem mágoa. Décimo primeiro: não sou pipoca mas também dou meus pulinhos.
21.        – Não tem dúvida, ficou maluco.
22.        – Maluco não digo, mas como o senhor mesmo disse, a gente até fica com ar meio idiota… Está acabando, só falta um. Décimo segundo: Deus, eu e o Rocha.
23.        – Que Rocha?
24.        – Não sei. É capaz de ser a assinatura.
25.        – Meu irmão não se chama Rocha, essa é boa!
26.        – É, mas que foi ele que mandou, isso foi.
27.        Desliguei, atônito, fui até refrescar o rosto com água, para poder pensar melhor. Só então me lembrei. Haviam-me encomendado uma crônica sobre essas frases que os motoristas costumam pintar, como lema, à frente dos caminhões . Meu irmão, que é engenheiro e viaja sempre pelo interior fiscalizando obras, prometera ajudar-me, recolhendo em suas andanças farto e variado material. E ele viajou, o tempo passou, acabei esquecendo completamente do trato, na suposição de que o mesmo lhe acontecera.
28.        Agora, o material ali estava. Era só fazer a crônica. Deus, eu e o Rocha! Tudo explicado! Rocha era o motorista, Deus era Deus mesmo, e eu, o caminhão.


Interpretação do texto:

I – Marque com um X o sinônimo da palavra ou expressão destacada.
1. Em: “É uma mensagem meio esquisita, com vários itens, convém tomar nota…”(par. 2). A expressão em negrito pode ser substituída por:
a. (   ) assinalar          b.(   ) observar            c.(   ) escrever          d.(   ) guardar

2. Na frase: “Que história é essa?” (par. 7), a palavra em negrito significa:
a.(   ) fato                    b.(   ) complicação      c.(   ) chateação      d.(   ) anedota

3. Em: “… pobre vive de teimoso” (par. 10), a expressão em negrito pode ser substituída por:
a.(   ) porque é persistente      b.(   ) porque é desobediente      c.(   ) porque é rebelde        
d.(   ) porque é corajoso

4. Em: “Isso é alguma brincadeira.” (par. 11) a palavra em negrito significa:
a.(   ) piada                 b.(   ) passatempo                 (   ) jogo                    d.(   ) divertimento

5. Em: “Foi o que eu preveni ao senhor”, (linha 16), a palavra em negrito significa:
a.(   ) chegar antes de                b.(   ) avisar com antecedência       c.(   ) impedir que se realize     d.(   ) aconselhar com consideração

6. Em: “…carona, só de saia.” (par. 16), a expressão em negrito pode ser entendida como:
a.(   ) só se quiser usar saia       b.(   ) só se não usar calça comprida           c.(   ) só se for mulher
d.(    ) só se estiver de saia

7. Em: “Chega! – protestei, estupefato.” (par. 17), a palavra em negrito significa:
a.(   ) afirmei                        b.(   ) assegurei                   c.(   ) reclamei             d.(   ) declarei

8. Em: “…protestei, estupefato.” (par. 17), a palavra em negrito significa:
a. (   ) amedrontado                   b.(   ) enraivecido              c.(   ) desolado          d.(   ) abobalhado

9. Em: “Não vou ficar aqui tomando nota disso, feito idiota.” (par. 17), a expressão em negrito tem o mesmo significado que:
a.(   ) como pessoa desocupada    b.(   ) como quem não quer nada     c.(   ) como irresponsável     
d.(   ) como bobo

10. Em: “Deve ser carta em código…” (par. 18), a expressão em negrito pode ser entendida como:
a.(   ) sinais secretos        b.(   ) fórmulas mágicas           c.(   ) letras diferentes        
d.(   ) palavras de outra língua

11. Em: “… e ele vacilou…” (par. 18) a palavra em negrito significa:
a.(   ) caminhou sem firmeza           b.(   ) mostrou-se inseguro       c.(   ) estremeceu      d.(   ) abalou-se

12. Em: “…quem fala de mim tem mágoa…” (par. 20), a palavra  em negrito significa:
a.(   ) pena                          b.(   ) sofrimento                  c.(   ) inveja                   d.(   ) raiva

13. Em: “Desliguei atônito…” (par. 27) a palavra em negrito significa:
a.(   ) atordoado                   b.(   ) amedrontado             c.(   ) enfurecido         d.(   ) revoltado

14.Em: “… e viaja sempre pelo interior…”(par. 27), a palavra em negrito significa:
a.(   ) que está dentro de       b.(   ) regiões distantes da capital        c.(   ) que é interno de   
d.(  ) que se situa entre

15. Em: “…fiscalizando obras…” (par. 27), a palavra em negrito significa:
a.(   ) vigiando           b.(   ) examinando                    c.(   ) velando              d.(   ) cobrando

16. Em: “…recolhendo em suas andanças…”(par. 27), a palavra em negrito significa:
a.(   ) recebendo              b.(   ) levando                          c.(   ) classificando              d.(   ) reunindo

17. Em: “… suas andanças…” (par. 27) a palavra em negrito tem o mesmo significado que em:
a.(   ) negócios            b.(   ) trabalhos                    c.(   ) viagens                           d.(   ) passos

18. Em: “…acabei me esquecendo completamente do trato…” (par. 27) a palavra em negrito significa:
a.(   ) contrato                     b.(   ) acordo                  c.(   ) tratamento                 d.(   ) promoção

19. Em: “…na suposição de que o mesmo lhe acontecera…” (par. 27), a palavra em negrito significa:
a.(   ) ideia                              b.(   ) observação                 c.(   ) opinião                    d.(   ) atenção

II – Marque com um X a alternativa correta de acordo com o texto.
20. O nome da crônica está ligado a uma frase enunciada pelo:
a.(   ) moço do escritório          b.(   ) narrador                c.(   ) irmão do narrador          
 d.(   ) motorista de caminhão

21. O rapaz do escritório, não tendo entendido a mensagem, refere-se a ela como sendo:
a.(   ) um recado maluco   b.(   ) um recado confuso e longo      c.(   ) uma brincadeira esquisita     d.(   ) uma carta interessante

22. Ao dizer: “Isso é alguma brincadeira” (par. 11), o narrador está pensando que:
a.(   ) estão querendo zombar dele      b.(   ) seu irmão ficou maluco        
c.(   ) a mensagem é divertida            d.(   ) o recado não é para ele

23. A palavra opilado refere-se à pessoa doente de opilação – doença provocada por uma espécie de parasita que se aloja no intestino e se alimenta de sangue, provocando, na pessoa doente, uma cor amarelada. A opilação é conhecida popularmente entre outros nomes, como amarelão. Na frase: “Sou amarelo, mas não opilado…”(par. 12) pode-se entender essa afirmação como:
a.(   ) minha doença não é amarelão                 b.(   ) minha cor amarela não é sinal de amarelão
c.(   ) minha cor não é tão forte quando a cor do amarelão        d.(   ) minha cor lembra a cor do amarelão

24. Na frase: “Não sou colgate, mas ando na boca de muita gente” (par. 16) a expressão em negrito pode ser entendida como:
a.(   ) Não sou famoso                  b.(   ) Não sou fofoqueiro        
 c.(   ) Não sou pasta de dentes      d.(   ) Não sou dentista

25. “Poeira é a minha penicilina” (par. 16) é uma das frases que o irmão do narrador anotou de parachoques de caminhões. Em relação ao motorista que a usou como lema, podemos pensar que ela quer dizer:
a.(   ) A poeira me causa alergia                                        b.(   ) Não me incomodo com a poeira
c.(   ) Em mim, a poeira age como um tipo de remédio          
 d.(   ) A poeira é uma espécie de companheira de viagens

26. Quando o moço do escritório diz:”…dever ser carta em código…” (par. 18), percebemos que ele:
a.(   ) pensa que a mensagem é uma brincadeira do irmão do narrador      
b.(   ) considera a mensagem muito difícil para ele
c.(   ) não gostou da mensagem  
 d.(   ) pensa que a mensagem só pode ser entendida por pessoas que conheçam a linguagem usada

III – Responda:
27. Após receber o recado, como se sentiu o narrador, o que fez e para que o fez? ______________________________________________________________________________________________
28. O narrador queria pensar melhor sobre o quê e para quê?          ____________________________________________________________________________________________
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29. Ao dizer, no final do texto, que seu irmão havia prometido conseguir “farto e variado material” (par. 27), a que material se refere o narrador e a que se destinava esse material?
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30. A que se refere o narrador ao dizer “Tudo explicado” (par. 28) e o que lhe foi explicado?_____________________________________________________________________________
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TEXTO II: 

Dois guardas à porta,
Barrando a passagem.
O bolo de gente na calçada
Espichando o pescoço para assuntar.

Será o que aconteceu????
Aconteceu Alguma Coisa

Carlos Drummond de Andrade
            Dois guardas à porta, barrando a passagem. O bolo de gente na calçada, espichando pescoço para assuntar.
            - Vai ver que mataram alguém no edifício.
            - Com certeza assaltaram o banco, e...
            - Que banco? Não está vendo que não tem banco nenhum aí?
            - Já sei. Pegaram lá em cima um grupo de subversivos, e eles estão encurralados, não querem se render. Não saio daqui enquanto os caras não aparecerem.
Cresce a confusão. Tão rápido, que até parece organizada. Todo mundo colabora para que seja total. E fala, fala.
            - Olha aquela velha desmaiando!
            - Velha coisa nenhuma, é uma lourinha muito da bacana.
            E não está desmaiando, está é brigando de unha e dente, alguém apalpou ela ou afanou a bolsa.
            - Te garanto que houve morte. Um padre abriu caminho e entrou lá dentro, apesar dos guardas. Padre mesmo, desses de batina, sacumé?
            - Se o cara já morreu, não adianta ele entrar, ora essa. Salvo se ainda está agonizando. E quem garante a você que por estar de batina esse que entrou lá mão é padre de araque? Tem muita falsificação pelaí.
            - Não estou vendo fumaça.Incêndio não é.
            - Pode ser nos fundos. Espera até a fumaça aparecer. O último incêndio que eu assisti, na           Tijuca, levou horas para combater.
            - Quem sabe foi uma manicure que se atirou no pátio? Já vi um caso assim.
            - Por essa e por outras é que só moro em casa, e térrea, sem escada, para não dar grilo. Eu, hem?
            - É, mas tem muito inconveniente. Nas casas baixas a poluição é servida a domicílio.
            - Repara aqueles dois entrando na raça.
            - E na raça foram rechaçados, tá vendo?
            - Pronto, interditaram o edifício.
            - Pior. Estão esvaziando o edifício.
            - Corta essa. Todo mundo tem direito de entrar e direito de sair. E os que trabalham lá em cima, por irão deixar de trabalhar? O que precisam subir para ir ao dentista, ao médico, sei lá, com que direito são impedidos? Tá errado. Qual, isso é um país sem...
            - Calma, Secundino. Acho bom você moderar suas expressões.
            - É, mas o Senador Farah Diba entrou com passe livre, espia só!
            - Não tem Senador com esse nome, sô.
            - Tem um parecido, mas é deputado.
            - Deputado ou não, com esse ou com outro nome, mas entrou. Eu vi.
            - Então não há tragédia, ele não é de ir aonde pega fogo.
            - Cerraram as portas de aço!
            - Isso tá me cheirando a elevador despencado. Não tem dia que não caia um em Copacabana.    E essa ambulância que não vem? Devia ter sempre uma ambulância de plantão na porta de cada edifício.
            - O diabo são os palestinos. Imagina se a carteiro deixou na portaria uma daquelas cartas com bomba...
            - Já não se tem onde morar sossegado. Até entrar pelo cano é perigoso. Lá dentro tem
assaltante à espera.
            - E na rua então? Que é que nós estamos fazendo aqui, ameaçados de todos os lados, prestando atenção num negócio que não é da nossa conta, me diga o senhor?
            - Sei lá. Mas agora está saindo um caixotão, não atino o que seja. Quem sabe se não é
um novo crime da mala!
            - Nem me fale nisso. Só de pensar, fico toda arrepiada; passe a mão no meu braço, veja como estou. Cortar um pobre de Cristo em fatias, feito mortadela, depositar na mala e despachar de avião!
            - Era de trem que as malas com cadáveres se despachavam, sua ignorante.
            - Isso foi no seu tempo, vovozinho. Hoje, quem é que passa para trás o avião para dar preferência a trem de ferro?
            - Pois então vamos chegar perto e espiar o caixão do defunto.
            - Não é caixão, gente, é geladeira!
            - O quê? O defunto estava dentro da geladeira?!
            - Ah, meu chapa, tu não morou que isso é uma liquidação de eletrodomésticos?

Atividades
    

1. Em que cenário se passa o que foi narrado na crônica?

a) ( ) Tudo acontece numa praça de uma cidade, em frente a uma padaria.

b) ( ) Tudo acontece numa rua de uma cidade, em frente a um edifício.



2. Que fato pouco comum provoca a curiosidade dos passantes e desencadeia o ajuntamento diante do edifício?

a) ( ) O fato de haver três guardas barrando o portão de um edifício.

b) ( ) O fato de haver dois guardas barrando a porta de um edifício.


3. As personagens que observam a cena se conhecem?

a) ( ) Aparentemente não, mas pelo menos duas se conhecem porque uma trata a outra pelo nome, Secundino.

b) ( ) Aparentemente sim, mas pelo menos cinco se conhecem porque uma trata as outras pelo nome, Secundino.



4. Por que elas se aglomeram?

a) ( ) Porque são movidas pela profissão. b) ( ) Porque são movidas pela curiosidade.



5. O que elas conversam?

a) ( ) Cada uma tem uma hipótese sobre o acontecimento que veem.

b) ( ) Cada uma não tem uma hipótese sobre o acontecimento que veem.



6. O que aconteceu realmente?

a) ( ) Nada de importante havia acontecido: era só uma liquidação, como as muitas que acontecem cotidianamente no comércio.

b) ( ) Tudo de importante havia acontecido: era só uma comemoração de aniversario, como as muitas que acontecem cotidianamente.



7. No início da cena, as hipóteses levantadas pelos observadores sobre o que pode estar acontecendo são baseadas em pistas, isto é, fatos que indicam que algo está acontecendo. Qual o fato que leva as personagens a pensar nas seguintes hipóteses:

7.1 “...mataram alguém...”; “...assaltaram o banco...”; Pegaram lá em cima um grupo de subversivos...”;

a) ( ) A presença de “três guardas à porta, barrando a passagem”.

b) ( ) A presença de “dois guardas à porta, barrando a passagem”.





7.2 “...alguém apalpou ela...”; “alguém (...) afanou a bolsa [dela].”;

a) ( ) Viram “uma moreninha muito da bacana brigando de unha e dente”.

b) ( ) Viram “uma lourinha muito da bacana brigando de unha e dente”.



7.3 “... garanto que houve morte”.

a) ( ) Alguém vê que “um padre abriu caminho e entrou lá dentro”.

b) ( ) Alguém vê que “um cantor abriu caminho e entrou lá dentro”.



8. Algumas outras hipóteses sobre o que pode estar acontecendo não são baseadas em indícios concretos. São meras suposições feitas pelos curiosos observadores, personagens que presenciam a cena. Enumere corretamente as falas das personagens com relação à hipótese de:

1. Incêndio. 2. Manicure que se atira no pátio. 3. Elevador despencado.

A. ( ) “Não tem dia que não caia um em Copacabana.”

B. ( ) ”Já vi um caso assim.”

C. ( ) “Pode ser nos fundos. Espera até a fumaça aparecer. O último incêndio que eu assisti, na Tijuca, levou horas pra convencer.”

A opção certa é? a) ( ) A3, B2, C1. b) ( ) A2, B1, C3.



9. Por que as personagens que se manifestaram pesaram em tragédia?

a) Porque não é comum, nas cidades, as aglomerações se relacionarem a acontecimentos trágicos.

b) ( ) Porque é comum, nas cidades, as aglomerações se relacionarem a acontecimentos trágicos.



10. De acordo com as informações do texto, enumere as alternativas quanto os elementos da narrativa:

1. Personagens principais; 2. Espaço; 3. Tempo; 4. Ações/enredo.

a) ( ) Pessoas levantam hipóteses sobre o que pode estar acontecendo.

b) ( ) O tempo de uma conversa entre os transeuntes.

c) ( ) Porta de um edifício em uma grande cidade.

d) ( ) Pessoas que passam pela rua.

A opção correta é? a) ( ) A4, B1,C2,D3. b) ( ) A4, B3,C2,D1.



11. Enumere as questões abaixo, quanto o enredo ou momentos da narrativa:

1. Situação inicial; 2. Complicação; 3. Clímax; 4. Desfecho.

a) ( ) Dois guardas barrando a entrada de pessoas em um edifício.

b) ( ) A aglomeração e a confusão aumentam e com elas surgem hipóteses sobre o que pode estar acontecendo.

c) ( ) Sai de dentro do edifício um caixote e todos levantam a hipótese de ser o de um defunto.

d) ( ) A descoberta de que tudo não passou de uma grande liquidação de eletrodomésticos.

A opção certa é? a) ( ) A1, B2, C3, D4. b) ( ) A4, B3, C2,D1.



12. Baseado nas informações da crônica, Aconteceu alguma coisa, o que pode ser um fato do cotidiano?

a) ( ) Uma aglomeração de pessoas na praça. b) ( ) Uma aglomeração de pessoas na rua.



13. Qual a reflexão que se pode ter a partir da leitura da crônica,Aconteceu alguma coisa?

a) ( ) ninguém nessa situação, faz deduções ou cria hipóteses sem ser fundamento.

b) ( ) Parte das pessoas, nessa situação, faz deduções ou cria hipóteses sem nenhum fundamento ou baseado em preconceitos.



14. É possível concluir que as crônicas são:

a) ( ) Dissertativas , por isso nelas identificamos os elementos e os momentos da narrativa.

b) ( ) Narrativas, por isso nelas identificamos os elementos e os momentos da narrativa.


GABARITO DO TEXTO I:

I – 1. c      2. D    3. A     4. A      5. B      6. C     7. C       8. D     9. D      10. A      11. B     12. C      13. a      14. B       15. B      16. D      17. C     18. B   19. A
II – 20. A    21. B      22. A      23. B     24. C     25. c   26. D
As respostas das questões 27 a 30 poderão ter sido dadas com outras palavras. O importante é ter mantido a ideia que o texto apresenta.
III – 27. Após receber o recado, o narrador sentiu-se confuso, atordoado, e procurou refrescar o rosto com água fria para aclarar as ideias.
28. O narrador queria pensar melhor no recado recebido para ver se compreendia o que o irmão lhe queria dizer com o recado.
29. O narrador refere-se às frases comumente encontradas em parachoques de caminhões  que o irmão lhe prometera conseguir e que lhe serviriam para escrever a crônica encomendada.

30. O narrador refere-se à compreensão da mensagem toda e, em especial, da frase “Deus, eu e o Rocha”, uma vez que ele pode entender que “eu” era o caminhão e “Rocha”, o nome do motorista.


Gabarito:  TEXTO II: 1B, 2B, 3A, 4B, 5A, 6A, (7.1=B), (7.2=B), (7.3=A), 8.A, 9.B,10B, 11A, 12B,13B,14B.

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