EM CÓDIGO
(Fernando Sabino)
1.
Fui chamado ao telefone. Era o chefe de escritório de meu irmão:
2.
– Recebi, de Belo Horizonte, um recado dele para o senhor. É uma mensagem
meio esquisita, com vários itens, convém tomar nota.
O senhor tem um lápis aí?
3.
– Tenho. Pode começar.
4.
– Então lá vai. Primeiro: minha mãe precisa de uma nora.
5.
– Precisa de quê?
6.
– De uma nora.
7.
– Que história é essa?
8.
– Eu estou dizendo ao senhor que é um recado meio
esquisito. Posso continuar?
9.
– Continue.
10.
– Segundo: pobre vive de teimoso.
Terceiro: não chora, morena, que eu volto.
11.
– Isso é alguma brincadeira.
12.
– Não é não. Estou repetindo o que ele escreveu. Tem mais. Quarto: sou amarelo,
mas não opilado. Tomou nota?
13.
– Mas não opilado – repeti, tomando nota. – Que diabo ele pretende com
isso?
14.
– Não sei não senhor. Mandou transmitir o recado, estou transmitindo.
15.
– Mas você há de concordar comigo que é um recado meio esquisito.
16.
– Foi o que eu preveni ao senhor. E tem mais. Quinto: não
sou colgate, mas ando na
boca de muita gente. Sexto: poeira é a minha penicilina. Sétimo: carona, só de saia. Oitavo…
17.
– Chega! – protestei, estupefato. – Não vou
ficar aqui tomando nota disso, feito idiota.
18.
– Deve ser carta em código, ou coisa parecida
– e ele vacilou: Estou dizendo ao senhor que também não
entendi, mas enfim… Posso continuar?
19.
– Continua. Falta muito?
20.
– Não, está acabando: são doze. Oitavo: vou, mas volto. Nono: chega à janela,
morena. Décimo: quem fala de mim tem mágoa.
Décimo primeiro: não sou pipoca mas também dou meus pulinhos.
21.
– Não tem dúvida, ficou maluco.
22.
– Maluco não digo, mas como o senhor mesmo disse, a gente até fica com ar meio
idiota… Está acabando, só falta um. Décimo segundo: Deus, eu e o Rocha.
23.
– Que Rocha?
24.
– Não sei. É capaz de ser a assinatura.
25.
– Meu irmão não se chama Rocha, essa é boa!
26.
– É, mas que foi ele que mandou, isso foi.
27.
Desliguei, atônito, fui até refrescar o rosto com água,
para poder pensar melhor. Só então me lembrei. Haviam-me encomendado
uma crônica sobre essas frases que os motoristas costumam
pintar, como lema, à frente dos caminhões . Meu irmão, que é
engenheiro e viaja sempre pelo interior fiscalizando
obras, prometera ajudar-me, recolhendo em suas andanças farto e variado material. E ele viajou, o tempo passou, acabei
esquecendo completamente do trato, na suposição de que o mesmo lhe acontecera.
28.
Agora, o material ali estava. Era só fazer a crônica. Deus, eu e o Rocha! Tudo
explicado! Rocha era o motorista, Deus era Deus mesmo, e eu, o
caminhão.
Interpretação do texto:
I – Marque com um X o sinônimo da palavra ou expressão destacada.
1. Em: “É uma mensagem meio
esquisita, com vários itens, convém tomar nota…”(par. 2). A
expressão em negrito pode ser substituída por:
a. ( )
assinalar b.(
) observar c.( ) escrever
d.( ) guardar
2. Na
frase: “Que história é essa?” (par. 7), a palavra em negrito
significa:
a.(
) fato
b.( ) complicação
c.( ) chateação d.( )
anedota
3. Em: “…
pobre vive de teimoso” (par. 10), a expressão em negrito pode
ser substituída por:
a.(
) porque é persistente b.( )
porque é desobediente c.( ) porque é rebelde
d.(
) porque é corajoso
4. Em:
“Isso é alguma brincadeira.” (par. 11) a palavra em negrito
significa:
a.(
) piada
b.( ) passatempo
( ) jogo
d.( ) divertimento
5. Em:
“Foi o que eu preveni ao senhor”, (linha 16), a palavra em
negrito significa:
a.(
) chegar antes de
b.( ) avisar com antecedência
c.( ) impedir que se realize
d.( ) aconselhar com consideração
6. Em:
“…carona, só de saia.” (par. 16), a expressão em negrito pode
ser entendida como:
a.(
) só se quiser usar saia b.( )
só se não usar calça comprida
c.( ) só se for mulher
d.(
) só se estiver de saia
7. Em:
“Chega! – protestei, estupefato.” (par. 17), a palavra em negrito
significa:
a.(
) afirmei
b.( ) assegurei
c.( ) reclamei
d.( ) declarei
8. Em:
“…protestei, estupefato.” (par. 17), a palavra em negrito
significa:
a.
( ) amedrontado
b.( ) enraivecido c.( )
desolado d.( ) abobalhado
9. Em:
“Não vou ficar aqui tomando nota disso, feito idiota.” (par.
17), a expressão em negrito tem o mesmo significado que:
a.(
) como pessoa desocupada b.( ) como quem não quer
nada c.( ) como irresponsável
d.(
) como bobo
10. Em:
“Deve ser carta em código…” (par. 18), a expressão em negrito
pode ser entendida como:
a.(
) sinais secretos b.( ) fórmulas
mágicas c.( ) letras
diferentes
d.(
) palavras de outra língua
11. Em:
“… e ele vacilou…” (par. 18) a palavra em negrito significa:
a.(
) caminhou sem firmeza b.( )
mostrou-se inseguro c.( ) estremeceu
d.( )
abalou-se
12. Em:
“…quem fala de mim tem mágoa…” (par. 20), a palavra em
negrito significa:
a.(
) pena
b.( )
sofrimento
c.( ) inveja
d.( ) raiva
13. Em:
“Desliguei atônito…” (par. 27) a palavra em negrito significa:
a.(
) atordoado
b.( ) amedrontado
c.( ) enfurecido
d.( ) revoltado
14.Em: “…
e viaja sempre pelo interior…”(par. 27), a palavra em negrito
significa:
a.(
) que está dentro de b.( ) regiões
distantes da capital c.( ) que é interno
de
d.(
) que se situa entre
15. Em:
“…fiscalizando obras…” (par. 27), a palavra em negrito
significa:
a.(
) vigiando b.( ) examinando
c.( ) velando
d.( ) cobrando
16. Em:
“…recolhendo em suas andanças…”(par. 27), a palavra em negrito
significa:
a.(
) recebendo
b.( ) levando
c.( )
classificando d.( )
reunindo
17. Em:
“… suas andanças…” (par. 27) a palavra em negrito tem o mesmo
significado que em:
a.(
) negócios b.( )
trabalhos
c.( ) viagens
d.( ) passos
18. Em:
“…acabei me esquecendo completamente do trato…” (par. 27) a
palavra em negrito significa:
a.(
) contrato
b.( ) acordo
c.( ) tratamento
d.( )
promoção
19. Em:
“…na suposição de que o mesmo lhe acontecera…” (par. 27), a
palavra em negrito significa:
a.(
) ideia
b.( ) observação
c.( ) opinião
d.( ) atenção
II – Marque com um X a alternativa correta
de acordo com o texto.
20. O
nome da crônica está ligado a uma frase enunciada pelo:
a.(
) moço do escritório b.( )
narrador c.(
) irmão do narrador
d.( ) motorista de caminhão
21. O
rapaz do escritório, não tendo entendido a mensagem, refere-se a ela como
sendo:
a.(
) um recado maluco b.( ) um recado confuso e longo
c.( ) uma brincadeira
esquisita d.( ) uma carta interessante
22. Ao
dizer: “Isso é alguma brincadeira” (par. 11), o narrador está
pensando que:
a.(
) estão querendo zombar dele b.( )
seu irmão ficou maluco
c.(
) a mensagem é divertida
d.( ) o recado não é para ele
23. A
palavra opilado refere-se à pessoa doente de opilação – doença
provocada por uma espécie de parasita que se aloja no intestino e se alimenta
de sangue, provocando, na pessoa doente, uma cor amarelada. A opilação é
conhecida popularmente entre outros nomes, como amarelão. Na
frase: “Sou amarelo, mas não opilado…”(par. 12) pode-se entender essa afirmação
como:
a.(
) minha doença não é amarelão
b.( ) minha cor amarela não é sinal de amarelão
c.(
) minha cor não é tão forte quando a cor do amarelão
d.( ) minha cor lembra a cor do amarelão
24. Na
frase: “Não sou colgate, mas ando na boca de muita gente”
(par. 16) a expressão em negrito pode ser entendida como:
a.(
) Não sou
famoso
b.( ) Não sou fofoqueiro
c.(
) Não sou pasta de dentes d.( ) Não
sou dentista
25. “Poeira
é a minha penicilina” (par. 16) é uma das frases que o irmão do
narrador anotou de parachoques de caminhões. Em relação ao motorista que a usou
como lema, podemos pensar que ela quer dizer:
a.(
) A poeira me causa alergia
b.( ) Não me incomodo com a poeira
c.(
) Em mim, a poeira age como um tipo de remédio
d.(
) A poeira é uma espécie de companheira de viagens
26.
Quando o moço do escritório diz:”…dever ser carta em código…”
(par. 18), percebemos que ele:
a.(
) pensa que a mensagem é uma brincadeira do irmão do narrador
b.(
) considera a mensagem muito difícil para ele
c.(
) não gostou da mensagem
d.(
) pensa que a mensagem só pode ser entendida por pessoas que conheçam a
linguagem usada
III – Responda:
27. Após receber o recado, como se sentiu o narrador, o que fez e para que o fez? ______________________________________________________________________________________________
28. O narrador queria pensar melhor sobre o quê e para quê? ____________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
29. Ao dizer, no final do texto, que seu irmão havia prometido conseguir “farto e variado material” (par. 27), a que material se refere o narrador e a que se destinava esse material?
___________________________________________________________________________________________
30. A que se refere o narrador ao dizer “Tudo explicado” (par. 28) e o que lhe foi explicado?_____________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
Dois guardas à porta,
Barrando a passagem.
O bolo de gente na calçada
Espichando o pescoço para assuntar.
Barrando a passagem.
O bolo de gente na calçada
Espichando o pescoço para assuntar.
Será
o que aconteceu????
Aconteceu Alguma Coisa
Carlos Drummond de Andrade
Dois guardas à
porta, barrando a passagem. O bolo de gente na calçada, espichando pescoço para
assuntar.
- Vai ver que
mataram alguém no edifício.
- Com certeza
assaltaram o banco, e...
- Que banco? Não
está vendo que não tem banco nenhum aí?
- Já sei. Pegaram
lá em cima um grupo de subversivos, e eles estão encurralados, não querem se
render. Não saio daqui enquanto os caras não aparecerem.
Cresce a confusão. Tão rápido, que até parece organizada. Todo mundo
colabora para que seja total. E fala, fala.
- Olha aquela
velha desmaiando!
- Velha coisa
nenhuma, é uma lourinha muito da bacana.
E não está
desmaiando, está é brigando de unha e dente, alguém apalpou ela ou afanou a
bolsa.
- Te garanto que
houve morte. Um padre abriu caminho e entrou lá dentro, apesar dos guardas.
Padre mesmo, desses de batina, sacumé?
- Se o cara já morreu, não adianta ele entrar, ora essa. Salvo se ainda está agonizando. E quem garante a você que por estar de batina esse que entrou lá mão é padre de araque? Tem muita falsificação pelaí.
- Não estou vendo fumaça.Incêndio não é.
- Pode ser nos fundos. Espera até a fumaça aparecer. O último incêndio que eu assisti, na Tijuca, levou horas para combater.
- Quem sabe foi uma manicure que se atirou no pátio? Já vi um caso assim.
- Por essa e por outras é que só moro em casa, e térrea, sem escada, para não dar grilo. Eu, hem?
- É, mas tem muito inconveniente. Nas casas baixas a poluição é servida a domicílio.
- Repara aqueles dois entrando na raça.
- E na raça foram rechaçados, tá vendo?
- Pronto, interditaram o edifício.
- Pior. Estão esvaziando o edifício.
- Corta essa. Todo mundo tem direito de entrar e direito de sair. E os que trabalham lá em cima, por irão deixar de trabalhar? O que precisam subir para ir ao dentista, ao médico, sei lá, com que direito são impedidos? Tá errado. Qual, isso é um país sem...
- Calma, Secundino. Acho bom você moderar suas expressões.
- É, mas o Senador Farah Diba entrou com passe livre, espia só!
- Não tem Senador com esse nome, sô.
- Tem um parecido, mas é deputado.
- Deputado ou não, com esse ou com outro nome, mas entrou. Eu vi.
- Então não há tragédia, ele não é de ir aonde pega fogo.
- Cerraram as portas de aço!
- Isso tá me cheirando a elevador despencado. Não tem dia que não caia um em Copacabana. E essa ambulância que não vem? Devia ter sempre uma ambulância de plantão na porta de cada edifício.
- O diabo são os palestinos. Imagina se a carteiro deixou na portaria uma daquelas cartas com bomba...
- Já não se tem onde morar sossegado. Até entrar pelo cano é perigoso. Lá dentro tem
assaltante à espera.
- E na rua então? Que é que nós estamos fazendo aqui, ameaçados de todos os lados, prestando atenção num negócio que não é da nossa conta, me diga o senhor?
- Sei lá. Mas agora está saindo um caixotão, não atino o que seja. Quem sabe se não é
um novo crime da mala!
- Nem me fale nisso. Só de pensar, fico toda arrepiada; passe a mão no meu braço, veja como estou. Cortar um pobre de Cristo em fatias, feito mortadela, depositar na mala e despachar de avião!
- Era de trem que as malas com cadáveres se despachavam, sua ignorante.
- Isso foi no seu tempo, vovozinho. Hoje, quem é que passa para trás o avião para dar preferência a trem de ferro?
- Pois então vamos chegar perto e espiar o caixão do defunto.
- Não é caixão, gente, é geladeira!
- O quê? O defunto estava dentro da geladeira?!
- Ah, meu chapa, tu não morou que isso é uma liquidação de eletrodomésticos?
- Se o cara já morreu, não adianta ele entrar, ora essa. Salvo se ainda está agonizando. E quem garante a você que por estar de batina esse que entrou lá mão é padre de araque? Tem muita falsificação pelaí.
- Não estou vendo fumaça.Incêndio não é.
- Pode ser nos fundos. Espera até a fumaça aparecer. O último incêndio que eu assisti, na Tijuca, levou horas para combater.
- Quem sabe foi uma manicure que se atirou no pátio? Já vi um caso assim.
- Por essa e por outras é que só moro em casa, e térrea, sem escada, para não dar grilo. Eu, hem?
- É, mas tem muito inconveniente. Nas casas baixas a poluição é servida a domicílio.
- Repara aqueles dois entrando na raça.
- E na raça foram rechaçados, tá vendo?
- Pronto, interditaram o edifício.
- Pior. Estão esvaziando o edifício.
- Corta essa. Todo mundo tem direito de entrar e direito de sair. E os que trabalham lá em cima, por irão deixar de trabalhar? O que precisam subir para ir ao dentista, ao médico, sei lá, com que direito são impedidos? Tá errado. Qual, isso é um país sem...
- Calma, Secundino. Acho bom você moderar suas expressões.
- É, mas o Senador Farah Diba entrou com passe livre, espia só!
- Não tem Senador com esse nome, sô.
- Tem um parecido, mas é deputado.
- Deputado ou não, com esse ou com outro nome, mas entrou. Eu vi.
- Então não há tragédia, ele não é de ir aonde pega fogo.
- Cerraram as portas de aço!
- Isso tá me cheirando a elevador despencado. Não tem dia que não caia um em Copacabana. E essa ambulância que não vem? Devia ter sempre uma ambulância de plantão na porta de cada edifício.
- O diabo são os palestinos. Imagina se a carteiro deixou na portaria uma daquelas cartas com bomba...
- Já não se tem onde morar sossegado. Até entrar pelo cano é perigoso. Lá dentro tem
assaltante à espera.
- E na rua então? Que é que nós estamos fazendo aqui, ameaçados de todos os lados, prestando atenção num negócio que não é da nossa conta, me diga o senhor?
- Sei lá. Mas agora está saindo um caixotão, não atino o que seja. Quem sabe se não é
um novo crime da mala!
- Nem me fale nisso. Só de pensar, fico toda arrepiada; passe a mão no meu braço, veja como estou. Cortar um pobre de Cristo em fatias, feito mortadela, depositar na mala e despachar de avião!
- Era de trem que as malas com cadáveres se despachavam, sua ignorante.
- Isso foi no seu tempo, vovozinho. Hoje, quem é que passa para trás o avião para dar preferência a trem de ferro?
- Pois então vamos chegar perto e espiar o caixão do defunto.
- Não é caixão, gente, é geladeira!
- O quê? O defunto estava dentro da geladeira?!
- Ah, meu chapa, tu não morou que isso é uma liquidação de eletrodomésticos?
Atividades
1. Em que cenário se passa o que foi narrado na crônica?
a) ( ) Tudo acontece numa praça de uma cidade, em frente a uma padaria.
b) ( ) Tudo acontece numa rua de uma cidade, em frente a um edifício.
2. Que fato pouco comum provoca a curiosidade dos passantes e desencadeia o ajuntamento diante do edifício?
a) ( ) O fato de haver três guardas barrando o portão de um edifício.
b) ( ) O fato de haver dois guardas barrando a porta de um edifício.
3. As personagens que observam a cena se conhecem?
a) ( ) Aparentemente não, mas pelo menos duas se conhecem porque uma trata a outra pelo nome, Secundino.
b) ( ) Aparentemente sim, mas pelo menos cinco se conhecem porque uma trata as outras pelo nome, Secundino.
4. Por que elas se aglomeram?
a) ( ) Porque são movidas pela profissão. b) ( ) Porque são movidas pela curiosidade.
5. O que elas conversam?
a) ( ) Cada uma tem uma hipótese sobre o acontecimento que veem.
b) ( ) Cada uma não tem uma hipótese sobre o acontecimento que veem.
6. O que aconteceu realmente?
a) ( ) Nada de importante havia acontecido: era só uma liquidação, como as muitas que acontecem cotidianamente no comércio.
b) ( ) Tudo de importante havia acontecido: era só uma comemoração de aniversario, como as muitas que acontecem cotidianamente.
7. No início da cena, as hipóteses levantadas pelos observadores sobre o que pode estar acontecendo são baseadas em pistas, isto é, fatos que indicam que algo está acontecendo. Qual o fato que leva as personagens a pensar nas seguintes hipóteses:
7.1 “...mataram alguém...”; “...assaltaram o banco...”; Pegaram lá em cima um grupo de subversivos...”;
a) ( ) A presença de “três guardas à porta, barrando a passagem”.
b) ( ) A presença de “dois guardas à porta, barrando a passagem”.
7.2 “...alguém apalpou ela...”; “alguém (...) afanou a bolsa [dela].”;
a) ( ) Viram “uma moreninha muito da bacana brigando de unha e dente”.
b) ( ) Viram “uma lourinha muito da bacana brigando de unha e dente”.
7.3 “... garanto que houve morte”.
a) ( ) Alguém vê que “um padre abriu caminho e entrou lá dentro”.
b) ( ) Alguém vê que “um cantor abriu caminho e entrou lá dentro”.
8. Algumas outras hipóteses sobre o que pode estar acontecendo não são baseadas em indícios concretos. São meras suposições feitas pelos curiosos observadores, personagens que presenciam a cena. Enumere corretamente as falas das personagens com relação à hipótese de:
1. Incêndio. 2. Manicure que se atira no pátio. 3. Elevador despencado.
A. ( ) “Não tem dia que não caia um em Copacabana.”
B. ( ) ”Já vi um caso assim.”
C. ( ) “Pode ser nos fundos. Espera até a fumaça aparecer. O último incêndio que eu assisti, na Tijuca, levou horas pra convencer.”
A opção certa é? a) ( ) A3, B2, C1. b) ( ) A2, B1, C3.
9. Por que as personagens que se manifestaram pesaram em tragédia?
a) Porque não é comum, nas cidades, as aglomerações se relacionarem a acontecimentos trágicos.
b) ( ) Porque é comum, nas cidades, as aglomerações se relacionarem a acontecimentos trágicos.
10. De acordo com as informações do texto, enumere as alternativas quanto os elementos da narrativa:
1. Personagens principais; 2. Espaço; 3. Tempo; 4. Ações/enredo.
a) ( ) Pessoas levantam hipóteses sobre o que pode estar acontecendo.
b) ( ) O tempo de uma conversa entre os transeuntes.
c) ( ) Porta de um edifício em uma grande cidade.
d) ( ) Pessoas que passam pela rua.
A opção correta é? a) ( ) A4, B1,C2,D3. b) ( ) A4, B3,C2,D1.
11. Enumere as questões abaixo, quanto o enredo ou momentos da narrativa:
1. Situação inicial; 2. Complicação; 3. Clímax; 4. Desfecho.
a) ( ) Dois guardas barrando a entrada de pessoas em um edifício.
b) ( ) A aglomeração e a confusão aumentam e com elas surgem hipóteses sobre o que pode estar acontecendo.
c) ( ) Sai de dentro do edifício um caixote e todos levantam a hipótese de ser o de um defunto.
d) ( ) A descoberta de que tudo não passou de uma grande liquidação de eletrodomésticos.
A opção certa é? a) ( ) A1, B2, C3, D4. b) ( ) A4, B3, C2,D1.
12. Baseado nas informações da crônica, Aconteceu alguma coisa, o que pode ser um fato do cotidiano?
a) ( ) Uma aglomeração de pessoas na praça. b) ( ) Uma aglomeração de pessoas na rua.
13. Qual a reflexão que se pode ter a partir da leitura da crônica,Aconteceu alguma coisa?
a) ( ) ninguém nessa situação, faz deduções ou cria hipóteses sem ser fundamento.
b) ( ) Parte das pessoas, nessa situação, faz deduções ou cria hipóteses sem nenhum fundamento ou baseado em preconceitos.
14. É possível concluir que as crônicas são:
a) ( ) Dissertativas , por isso nelas identificamos os elementos e os momentos da narrativa.
b) ( ) Narrativas, por isso nelas identificamos os elementos e os momentos da narrativa.
GABARITO DO TEXTO I:
I – 1. c 2. D 3. A 4. A 5. B 6. C 7. C 8. D 9. D 10. A 11. B 12. C 13. a 14. B 15. B 16. D 17. C 18. B 19. A
II – 20. A 21. B 22. A 23. B 24. C 25. c 26. D
As respostas das questões 27 a 30 poderão ter sido dadas com outras palavras. O importante é ter mantido a ideia que o texto apresenta.
III – 27. Após receber o recado, o narrador sentiu-se confuso, atordoado, e procurou refrescar o rosto com água fria para aclarar as ideias.
28. O narrador queria pensar melhor no recado recebido para ver se compreendia o que o irmão lhe queria dizer com o recado.
29. O narrador refere-se às frases comumente encontradas em parachoques de caminhões que o irmão lhe prometera conseguir e que lhe serviriam para escrever a crônica encomendada.
30. O narrador refere-se à compreensão da mensagem toda e, em especial, da frase “Deus, eu e o Rocha”, uma vez que ele pode entender que “eu” era o caminhão e “Rocha”, o nome do motorista.
Gabarito: TEXTO II:
1B, 2B, 3A, 4B, 5A, 6A, (7.1=B), (7.2=B), (7.3=A), 8.A, 9.B,10B, 11A,
12B,13B,14B.
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ExcluirIsso não tem respostas e só para os professores copiarem
ResponderExcluirQ ODIOOO
ResponderExcluirExcelente trabalho professor, parabéns. Vou utilizar algumas questões. Agradeço sua generosidade.
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