terça-feira, 4 de setembro de 2018

SINTAXE - EXERCÍCIOS COM GABARITO

1. Dê a função sintática dos termos assinalados pelas aspas: "O lucro", que é um dos incentivos do sistema, foi "excelente".
a) objeto direto - adjunto adverbial.
b) sujeito - predicativo do sujeito.
c) sujeito - predicativo do objeto.
d) predicativo do sujeito - predicativo do objeto.

2. "Pagam bem lá?" Nesta oração o sujeito é:
a) oculto
b) simples
c) indeterminado
d) oração sem sujeito

3. "Em nossa terra não se vive senão de política." Nesta oração o sujeito é:
a) indeterminado
b) oração sem sujeito
c) oculto
d) simples

4. "Afinal, lá se está sempre contente." Nesta oração o tipo de sujeito é:
a) oculto
b) composto
c) determinado
d) indeterminado

5. "Precisa-se de operários para a obra." Nesta oração o tipo de sujeito é:
a) composto
b) indeterminado
c) simples
d) oração sem sujeito

6. "Os livros escolares devem ser tratados com carinho." Nesta oração o tipo de sujeito é:
a) composto
b) indeterminado
c) simples
d) oração sem sujeito


7. Meu amigo José estuda à noite. Nesta oração o tipo de sujeito é:
a) indeterminado
b) composto
c) simples
d) nenhuma das anteriores

8. "Entusiasmo, garbo e disciplina caracterizaram o desfile." Nesta oração o tipo de sujeito é:
a) indeterminado
b) composto
c) oração sem sujeito
d) simples

9. O sujeito de uma oração é determinado quando:
a) O seu núcleo é um substantivo, palavra substantivada, pronome ou oração substantiva.
b) O seu núcleo é sempre um substantivo
c) O seu núcleo é sempre uma oração substantiva ou um substantivo
d) O seu núcleo é sempre um pronome pessoal ou um substantivo.

10. Quanto à espécie, o sujeito de uma oração pode ser:
a) Determinado ou indeterminado
b) Simples, composto ou implícito (oculto)
c) As duas alternativas anteriores estão corretas.
d) Nenhuma alternativa está correta.

11. A oração sem sujeito caracteriza-se por:
a) O sujeito está indeterminado.
b) Não se atribui o fato a nenhum ser.
c) O sujeito está simplesmente oculto.
d) O fato é atribuído a um ser determinado.


12. A oração sem sujeito possui apenas:
a) Objeto direto.
b) Objeto indireto.
c) Predicado.
d) Sujeito oculto.


13. "Anoitecia silenciosamente." Nesta oração temos:
a) Sujeito simples
b) Oração sem sujeito.
c) Sujeito indeterminado.
d) Sujeito oculto.


14. "Será muito cedo?" "Como está calor!" Quais são os sujeitos destas orações?
a) Orações sem sujeito.
b) cedo / calor.
c) muito / como.
d) nenhuma das anteriores.


15. Defina o tipo de sujeito desta oração: "Fazia um calor infernal no sertão."
a) Sujeito indeterminado
b) Oração sem sujeito.
c) Sujeito simples
d) Sujeito oculto.


16. Defina o tipo de sujeito desta oração: "Faz dez anos que cheguei aqui."
a) Sujeito oculto.
b) Sujeito simples.
c) Sujeito indeterminado.
d) Oração sem sujeito.


17. Defina o tipo de sujeito desta oração: "Seriam quatro horas da tarde."
a) Oração sem sujeito.
b) Sujeito indeterminado.
c) Sujeito oculto.
d) Sujeito composto.


18. "Aqui não me cheira bem". Neste exemplo temos uma oração sem sujeito, pois:
a) Não há sujeito simples.
b) Não há um sujeito possível, agente da ação.
c) Não há um sujeito composto.
d) Nenhuma das anteriores.


19. "Já deve passar de dois anos." Qual é o tipo de sujeito?
a) Sujeito oculto.
b) Sujeito indeterminado.
c) Sujeito simples.
d) Oração sem sujeito.


20. "Nunca ninguém acariciou uma cabeça de galinha." Qual é o sujeito e o tipo de sujeito desta oração?
a) Nunca ninguém / composto.
b) Ninguém / simples.
c) Ninguém /indeterminado.
d) Nunca / simples.

21. "Um esparso tilintar de chocalhos e guizos morria pelas quebradas." Qual é o sujeito e o tipo de sujeito desta oração?
a) Um esparso tilintar de chocalhos e guizos / simples.
b) Um esparso tilintar de chocalhos e guizos / composto.
c) Um esparso tilintar / simples.
d) Chocalhos e guizos / composto.


22. "Não choremos, amigos, a mocidade." Qual é o tipo de sujeito desta oração?
a) Sujeito indeterminado.
b) Sujeito oculto.
c) Sujeito simples.
d) Oração sem sujeito.


23. "Corriam por aqueles dias boatos da revolução." Nesta oração o tipo de sujeito é:
a) Sujeito simples.
b) Sujeito oculto.
c) Oração sem sujeito.
d) Sujeito indeterminado.


24. "O homem, a fera e o inseto, à sombra delas, vivem livres de fome e fadigas." Nesta oração o sujeito é:
a) Sujeito indeterminado.
b) Oração sem sujeito.
c) Sujeito oculto.
d) Sujeito composto.


25. Justifique por que o sujeito desta oração é oculto: "Não chores, meu filho."
a) Não é possível identificar o sujeito.
b) O sujeito é o próprio verbo.
c) O praticante da ação é "tu", mas não aparece grafado.
d) O sujeito está indeterminado.


26. Justifique por que o predicado desta oração é nominal: "Os olhos não estavam bem fechados."
a) O seu núcleo é um nome.
b) O seu núcleo é verbo intransitivo.
c) O seu núcleo é um verbo de ligação.
d) O núcleo nada tem a ver com o tipo do predicado.


27. Flores me são os teus lábios. Qual é o tipo de predicado desta oração?
a) Nominal.
b) Verbal.
c) Verbo-nominal.
d) Não há predicado.


28. O núcleo de um predicado nominal pode ser:
a) Adjetivo, substantivo, pronome substantivo, verbo, numeral.
b) Adjetivo, locução adjetiva, substantivo, palavra substantivada, pronome substantivo, numeral.
c) Adjetivo, locução adjetiva, pronome substantivo, palavra substantivada, verbo.
d) Adjetivo, substantivo,pronome substantivo, locução adjetiva, advérbio, numeral.


29. "Você virou pau de amarrar égua?" Qual a função sintática de "pau de amarrar égua"?
a) Sujeito indeterminado.
b) Predicativo do sujeito.
c) Predicativo do objeto.
d) Adjunto adnominal.


30. "Você virou pau de amarrar égua?" Justifique por que este predicado é nominal.
a) O seu núcleo é um substantivo.
b) O seu núcleo é uma locução adjetiva.
c) Locuções não podem ser núcleos de predicados.
d) O seu núcleo é um verbo de ligação.

31. "A verdade é que ninguém estudou." Qual é o núcleo do predicado desta oração?
a) Ninguém estudou.
b) Que ninguém estudou.
c) A verdade.
d) Ninguém.


32. "Durante meses o azul do céu virou um picadeiro de luta." Qual é o predicado e qual o seu tipo?
a) Virou um picadeiro de luta / nominal.
b) Picadeiro de luta / nominal.
c) Virou um picadeiro / verbal.
d) Virou um picadeiro de luta / verbo-nominal.


33. "O crepúsculo vai ficando cada vez mais pálido." Qual o núcleo do predicado e qual o seu tipo?
a) Pálido / verbal.
b) Cada vez mais pálido / verbo-nominal
c) Cada vez mais / nominal.
d) Cada vez mais pálido / nominal.


34. "Galos cantam no despertar da aurora." Qual é o núcleo do predicado desta oração e qual o seu tipo?
a) Cantam / verbo-nominal.
b) Cantam / nominal.
c) Cantam no despertar da aurora / verbal
d) Cantam / verbal


35. "O romântico jovem passeava com sua namorada no parque municipal." Destaque o predicado desta oração e defina o seu tipo.
a) Passeava com sua namorada / verbal
b) Passeava / verbal
c) Passeava com sua namorada no parque municipal / verbo-nominal.
d) Passeava com sua namorada no parque municipal / verbal.


36. Todas as alternativas abaixo estão corretas quanto à concordância nominal, exceto:
a) Foi acusado de crime de lesa-justiça. 
b) As declarações devem seguir anexas ao processo. 
c) Eram rapazes os mais elegantes possível. 
d) É necessário cautela com os pseudolíderes. 
e) Seguiram automóveis, cereais e geladeiras exportados.


37. Mostre onde há erro de concordância nominal:
a) É permitida a permanência de alunos. 
b) A lista de ofertas vai anexa ao pacote. 
c) Os gêneros alimentícios estão caros no Brasil. 
d) A porta está meia aberta. 


38. Há erro de concordância verbal na opção:
a) Comeram-se os doces. 
b) Faz meses que ele chegou. 
c) Existem poucas árvores lá. 
d) Vender-se-iam casas. 
e) Houveram muitos pedidos.


39. Assinale o período em que o verbo aspirar apresenta erro de regência:
a) Marta aspirou fundo o perfume das flores. 
b) Se aspiras ao poder, prepara-te para enfrentar grandes desafios. 
c) Dinheiro e fama são coisas que não aspiro. 
d) Bom seria inventar aparelhos que aspirassem o lixo e a poeira das ruas. 
e) Todos nós aspiramos ao cargo de diretor da empresa.


40. A oração grifada está em forma reduzida (de infinitivo): "Apesar de só dizer a verdade, não lhe deram crédito". Assinale a alternativa em que ela aparece desenvolvida de forma correta.
a) Apesar que só dizia a verdade, não lhe deram crédito. 
b) Apesar que só dissesse a verdade, não lhe deram crédito. 
c) Visto que só dizia a verdade, não lhe deram crédito. 
d) Embora só dissesse a verdade, não lhe deram crédito. 
e) Mesmo dizendo a verdade, não lhe deram crédito.

41. Aponte a alternativa em que a regência do verbo pagar contraria a norma culta.
a) Aliviando-se de um verdadeiro pesadelo, o filho pagava ao pai a promessa feita no início do ano.
b) O empregado pagou-lhe as polias e tachas roídas pela ferrugem para amaciar-lhe a raiva.
c) Pagou-lhe a dívida, querendo oferecer-lhe uma espécie de consolo.
d) O alto preço dessa doença, paguei-o com as moedas de meu hábil esforço. 
e) Paguei-o, com ouro, todo o prejuízo que sofrera com a destruição da seca.


42. Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas das seguintes frases: 
Ninguém é obrigado ______ fazer o que não quer. 
Ele disse ______ ela que estava feliz. 
Ele mentiu para não causar sofrimento ______ outras pessoas.
a) a, a, a 
b) à, a, a 
c) à, à, à 
d) a, à, à 
e) a, a, à.


43. Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas das seguintes frases: 
Foi graças ______ esse olhar que você o conquistou. 
Ele foi o primeiro ______ chegar. 
Não compare sua filha ______ ela.
a) a, à, a 
b) à, à, à 
c) à, a, a 
d) a, a, a 
e) a, a, à


44. Ocorre crase FACULTATIVA em:
a) Temos muitas coisas a fazer. 
b) Eles estavam cara a cara. 
c) Nunca obedeceremos a ela. 
d) Ela foi a pé para casa. 
e) Amanhã iremos a minha cidade.

GABARITO:
1 B
2 C
3 A
4 D
5 B
6 C
7 C
8 B
9 A
10 C
11 B
12 C
13 B
14 A 
15 B
16 D
17 A
18 B
19 D
20 B
21 A
22 B
23 A
24 D
25 C 
26 A
27 A
28 B
29 B
30 B
31 B
32 A
33 D
34 D
35 D
36 C
37 D
38 E 
39 C
40 C
41 E
42 A
43 D
44 E

MORFOLOGIA - EXERCÍCIOS COM GABARITO

1. O prefixo grego "dia-" designa:
a) através - meio
b) reduplicação - inversão
c) ideia de privação - negação
d) posição inferior - movimento para dentro.


2. Indique o prefixo grego que indica posição inferior.
a) sub-
b) semi-
c) peri-
d) hipo-


3. Indique a origem das seguintes palavras: arcediago - bíblia - diabo
a) Germânica
b) Grega
c) Árabe
d) Hebraica


4. Neste período: "Talvez os diretores antevejam uma solução para o caso", indique o modo e o tempo do verbo.
a) subjuntivo - presente
b) indicativo - pretérito perfeito
c) subjuntivo - futuro
d) nenhuma das anteriores


5. Indique a alternativa que contenha o verbo "querer" conjugado na primeira pessoal do singular do futuro do presente (indicativo).
a) Amanhã eu queria ver os cadernos.
b) Amanhã eu quero ver os cadernos.
c) Amanhã eu queira ver os cadernos.
d) Amanhã eu quererei ver os cadernos.


6. "Nem sempre nós ................... (ir - pretérito imperfeito do indicativo) lá com vontade."Indique a conjugação correta.
a) iríamos
b) íamos
c) fôramos
d) vamos


7. Indique a alternativa absolutamente correta. Lembre-se de que estamos tratando agora dos verbos abundantes.
a) O funcionário não deveria ter aceitado a incumbência.
b) O funcionário não deveria ter aceito a incumbência.
c) As duas alternativas anteriores estão corretas.
d) Nenhuma das alternativas está correta.


8. Indique a grafia e leitura corretas do seguinte numeral cardinal: 3.726.
a) Três mil, setecentos e vinte e seis.
b) Três mil, e setecentos e vinte e seis.
c) Três mil e setecentos e vinte e seis.
d) Três mil, setecentos, vinte, seis.


9. Marque a opção em que há erro na identificação da classe da palavra destacada.
a) Júlia é uma executiva SEM parâmetros. - Preposição 
b) Ricardo odeia que lhe digam O que é certo. - Artigo 
c) Em tempos de mudança de ERA, é preciso estar atento. - Substantivo 
d) Os homens assistem PERPLEXOS à revolução hormonal. - Adjetivo 


10. Qual das palavras destacadas a seguir não é um adjetivo?
a) As pesquisas eliminaram PARTE da emoção. 
b) Os BONS candidatos nem sempre são eleitos. 
c) Nas eleições há feriado NACIONAL. 
d) As GRANDES empresas patrocinam candidatos. 
e) Os resultados são dados no dia SEGUINTE.

11. Assinale a palavra cujo gênero está indevidamente indicado pelo artigo.
a) a cal 
b) a dinamite 
c) o suéter 
d) o champanhe 
e) a dó


12. "Mandou-me comprar o presente, mas não O fiz." A palavra em destaque é:
a) artigo 
b) pronome átono 
c) preposição 
d) substantivo 
e) pronome demonstrativo


13. "Em alguns textos, o vocabulário é MÍNIMO." A forma em destaque corresponde a:
a) superlativo absoluto sintético; 
b) superlativo relativo de superioridade; 
c) superlativo relativo de inferioridade; 
d) superlativo absoluto analítico; 
e) comparativo de inferioridade.


14. Das palavras abaixo, qual pode trocar de gênero, sem sofrer nenhuma alteração ortográfica, apenas pela troca de artigo que a anteceda?
a) princípio 
b) biólogo 
c) cientistas 
d) professor 
e) altura


15. Assinale o item em que a classe da palavra destacada está correta.
a) Quem fala em flor não diz TUDO. - pronome indefinido; 
b) Quem fala EM flor diz demais. - conjunção; 
c) O poeta se torna MUDO. - substantivo; 
d) Que mata MAIS do que faca. - pronome indefinido; 
e) Mais QUE bala de fuzil - advérbio.

GABARITO:
A - Exemplos: diagnóstico - diagrama
D - Exemplos: hipocrisia - hipocondria
B - Tais palavras são de origem grega e com o advento do cristianismo foram incorporadas ao vocabulário da Igreja.
A - Veja a conjugação:Que eu anteveja, Que tu antevejas, Que ele anteveja, Que nós antevejamos, Que vós antevejais, "Que eles antevejam" 3ª pessoa do plural do presente do Subjuntivo (Conjuga-se como o verbo "ver") 
D - Pode parecer estranho, mas o correto é "quererei".
B - Veja a conjugação: eu ia, tu ias, ele ia, "nós íamos", vós íeis, eles iam. Basta recordar a conjugação! 
C - Os verbos abundantes possuem dois particípios . O particípio regular pode parecer inadequado (por exemplo: aceitado), porém é gramaticalmente correto.
A - A conjunção "e" intercala-se entre as centenas, dezenas e unidades. A vírgula vem após "mil, milhões, bilhões ...".
B - "O" é pronome demonstrativo quando antecede a palavra "que", podendo ser substituído por aquilo.
10 A- Parte é um substantivo.
11 E - Dó é substantivo de gênero masculino, portanto, requer artigo "o". 
12 E - Nesta oração, "o" aparece como pronome demonstrativo, pois equivale a "isso".
13 A - Mínimo é o superlativo sintético irregular referente ao adjetivo "pequeno". 
14 C - A palavra cientistas é um substantivo comum de dois gêneros, ou seja, permite a variação de gênero masculino ou feminino por meio de palavras modificadoras (artigos, adjetivos, pronomes). 
15 A - As demais alternativas estão erradas, pois: em = preposição (b); mudo = adjetivo (c); mais = advérbio (d); que = conjunção (e). 

PROVA BRASIL - 9° ANO COM GABARITO

 O SAPO
Era uma vez um lindo príncipe por quem todas as moças se apaixonavam. Por ele também se apaixonou a bruxa horrenda que o pediu em casamento. O príncipe nem ligou e a bruxa ficou muito brava. “Se não vai casar comigo não vai se casar com ninguém mais!” Olhou fundo nos olhos dele e disse: “Você vai virar um sapo!” Ao ouvir esta palavra o príncipe sentiu estremeção. Teve medo. Acreditou. E ele virou aquilo que a palavra feitiço tinha dito. Sapo. Virou um sapo.
(ALVES, Rubem. A alegria de ensinar. Ars Poética, 1994.)

01 No trecho “O príncipe NEM LIGOU e a bruxa ficou muito brava.”, a expressão destacada significa que
(A) não deu atenção ao pedido de casamento.
(B) não entendeu o pedido de casamento.
(C) não respondeu à bruxa.
(D) não acreditou na bruxa.

Vínculos, as equações da matemática da vida
Quando você forma um vínculo com alguém, forma uma aliança. Não é à toa que o uso de alianças é um dos símbolos mais antigos e universais do casamento. O círculo dá a noção de ligação, de fluxo, de continuidade. Quando se forma um vínculo, a energia flui. E o vínculo só se mantém vivo se essa energia continuar fluindo. Essa é a ideia de mutualidade, de troca. Nessa caminhada da vida, ora andamos de mãos dadas, em sintonia, deixando a energia fluir, ora nos distanciamos. Desvios sempre existem. Podemos nos perder em um deles e nos reencontrar logo adiante. A busca é permanente. O que não se pode é ficar constantemente fora de sintonia.
 Antigamente, dizia-se que as pessoas procuravam se completar através do outro, buscando sua metade no mundo. A equação era: 1/2 + 1/2 = 1. "Para eu ser feliz para sempre na vida, tenho que ser a metade do outro." Naquela loteria do casamento, tirar a sorte grande era achar a sua cara-metade. Com o passar do tempo, as pessoas foram desenvolvendo um sentido de individualização maior e a equação mudou. Ficou: 1 + 1= 1. "Eu tenho que ser eu, uma pessoa inteira, com todas as minhas qualidades, meus defeitos, minhas limitações. Vou formar uma unidade com meu companheiro, que também é um ser inteiro." Mas depois que esses dois seres inteiros se encontravam, era comum fundirem-se, ficarem grudados num casamento fechado, tradicional. Anulavam-se mutuamente. Com a revolução sexual e os movimentos de libertação feminina, o processo de individuação que vinha acontecendo se radicalizou. E a equação mudou de novo: 1 + 1= 1 + 1. Era o "cada um na sua". "Eu tenho que resolver os meus problemas, cuidar da minha própria vida. Você deve fazer o mesmo. Na minha independência total e autossuficiência absoluta, caso com você, que também é assim." Em nome dessa independência, no entanto, faltou sintonia, cumplicidade e compromisso afetivo. É a segunda crise do casamento que acompanhamos nas décadas de 70 e 80. Atualmente, após todas essas experiências, eu sinto as pessoas procurando outro tipo de equação: 1 + 1 = 3. Para a aritmética ela pode não ter lógica, mas faz sentido do ponto de vista emocional e existencial. Existem você, eu e a nossa relação. O vínculo entre nós é algo diferente de uma simples somatória de nós dois. Nessa  proposta de casamento, o que é meu é meu, o que é seu é seu e o que é nosso é nosso. Talvez aí esteja a grande mágica que hoje buscamos, a de preservar a individualidade sem destruir o vínculo afetivo. Tenho que preservar o meu eu, meu processo de descoberta, realização e crescimento, sem destruir a relação. Por outro lado, tenho que preservar o vínculo sem destruir a individualidade, sem me anular. Acho que assim talvez possamos chegar ao ano 2000 um pouco menos divididos entre a sede de expressão individual e a fome de amor e de partilhar a vida. Um pouco mais inteiros e felizes. Para isso, temos que compartilhar com nossos companheiros de uma verdadeira intimidade. Ser íntimo é ser próximo, é estar estreitamente ligado por laços de afeição e confiança.
(MATARAZZO, Maria Helena. Amar é preciso. 22. ed. São Paulo: Editora Gente, 1992. p. 19-21)

02  O texto trata PRINCIPALMENTE
(A) da exatidão da matemática da vida.
(B) dos movimentos de libertação feminina.
(C) da loteria do sucesso no casamento.
(D) do casamento no passado e no presente.

03  No texto, no casamento, atualmente, defende-se a ideia de que
(A) a felicidade está na somatória do casal.
(B) a unidade é igual à soma das partes.
(C) o ideal é preservar o “eu” e o vínculo afetivo.
(D) o melhor é cada um cuidar de sua própria vida.

As Amazônias
Esse tapete de florestas com rios azuis que os astronautas viram é a Amazônia. Ela cobre mais da metade do território brasileiro. Quem viaja pela região, não cansa de admirar as belezas da maior floresta tropical do mundo. No início era assim: água e céu. É mata que não tem mais fim. Mata contínua, com árvores muito altas, cortada pelo Amazonas, o maior rio do planeta. São mais de mil rios desaguando no Amazonas. É água que não acaba mais.
SALDANHA, P. As Amazônias. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995.

04 No texto, o uso da expressão “água que não acaba mais” revela
(A) admiração pelo tamanho do rio.
(B) ambição pela riqueza da região.
(C) medo da violência das águas.
(D) surpresa pela localização do rio.

05 O texto trata
(A) da importância econômica do rio Amazonas.
(B) das características da região Amazônica.
(C) de um roteiro turístico da região do Amazonas.
(D) do levantamento da vegetação amazônica. 

06  A frase que contém uma opinião é
(A) “cobre mais da metade do território brasileiro”.
(B) “não cansa de admirar as belezas da maior floresta”. 
(C) “...maior floresta tropical do mundo”.
(D) “é Mata contínua [...] cortada pelo Amazonas”.

 O boto e a Baía da Guanabara
Piraiaguara sentiu um grande orgulho de ser carioca. Se o Atobá Maroto tinha dado nome para as ilhas, ele e todos os outros botos eram muito mais importantes. Eles eram o símbolo daquele lugar privilegiado: a cidade do Rio de Janeiro. ⎯ A “mui leal e heróica cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro”. Piraiaguara fazia questão de lembrar do título, e também de toda a história da cidade e da Baía de Guanabara. Os outros botos zombavam dele: ⎯ Leal? Uma cidade que quase acabou conosco, que poluiu a baía? Heroica? Uma cidade que expulsou as baleias, destruiu os mangues e quase não nos deixou sardinhas para comer? Olha aí para o fundo e vê quanto cano e lixo essa cidade jogou aqui dentro! ⎯ Acorda do encantamento, Piraiaguara! O Rio de Janeiro e a Baía de Guanabara foram bonitos sim, mas isso foi há muito tempo. Não adianta ficar suspirando pela beleza do Morro do Castelo, ou pelas praias e pela mata que desapareceram. Olha que, se continuar sonhando acordado, você vai acabar sendo atropelado por um navio! O medo e a tristeza passavam por ele como um arrepio de dor. Talvez nenhum outro boto sentisse tanto a violência da destruição da Guanabara. Mas, certamente, ninguém conseguia enxergar tão bem as belezas daquele lugar. Num instante, o arrepio passava, e a alegria brotava de novo em seu coração.
HETZEL, B. Piraiaguara. São Paulo: Ática, 2000. p. 16 – 20.

07 Os outros botos zombavam de Piraiaguara, porque ele
(A) conhecia muito bem a história do Rio de Janeiro.
(B) enxergava apenas o lado bonito do Rio de Janeiro.
(C) julgava os botos mais importantes do que os outros animais.
(D) sentia tristeza pela destruição da Baía da Guanabara. 

08 O fato que provoca a discussão entre as personagens é
(A) a escolha de nomes de botos para as ilhas.
(B) a história da cidade do Rio de Janeiro.
(C) o orgulho do boto pela cidade do Rio de Janeiro.
(D) os perigos do Rio de Janeiro para os botos.

09 Em “se continuar sonhando acordado, você vai acabar sendo atropelado por um navio!”, o termo sublinhado estabelece, nesse trecho, relação de
(A) causa.
(B) concessão.
(C) condição.
(D) tempo.

O Encontro (fragmento)
Em redor, o vasto campo. Mergulhado em névoa branda, o verde era pálido e opaco. Contra o céu, erguiam-se os negros penhascos tão retos que pareciam recortados a faca. Espetado na ponta da pedra mais alta, o sol espiava atrás de uma nuvem. “Onde, meu Deus?! – perguntava a mim mesma – Onde vi esta mesma paisagem, numa tarde assim igual?” Era a primeira vez que eu pisava naquele lugar. Nas minhas andanças pelas redondezas, jamais fora além do vale. Mas nesse dia, sem nenhum cansaço, transpus a colina e cheguei ao campo. Que calma! E que desolação. Tudo aquilo – disso estava bem certa – era completamente inédito pra mim. Mas por que então o quadro se identificava, em todas as minúcias, a uma imagem semelhante lá nas profundezas da minha memória? Voltei-me para o bosque que se estendia à minha direita. Esse bosque eu também já conhecera com sua folhagem cor de brasa dentro de uma névoa dourada. “Já vi tudo isto, já vi...Mas onde? E quando?” Fui andando em direção aos penhascos. Atravessei o campo. E cheguei à boca do abismo cavado entre as pedras. Um vapor denso subia como um hálito daquela garganta de cujo fundo insondável vinha um remotíssimo som de água corrente. Aquele som eu também conhecia. Fechei os olhos. “Mas se nunca estive aqui! Sonhei, foi isso? Percorri em sonho estes lugares e agora os encontro palpáveis, reais? Por uma dessas extraordinárias coincidências teria eu antecipado aquele passeio enquanto dormia?” Sacudi a cabeça, não, a lembrança – tão antiga quanto viva – escapava da inconsciência de um simples sonho.[...]
TELLES, Lygia Fagundes. Oito contos de amor. São Paulo: Ática.

10 Na frase“ Já vi tudo isso, já vi...Mas onde?”, o uso das reticências sugere
(A) impaciência.
(B) impossibilidade.
(C) incerteza.
(D) irritação.

Seja criativo: fuja das desculpas manjadas
Entrevista com teens, pais e psicólogos mostram que os adolescentes dizem sempre a mesma coisa quando voltam tarde de uma festa. Conheça seis desculpas entre as mais usadas. Uma sugestão: evite-as. Os pais não acreditam. ⎯ Nós tivemos que ajudar uma senhora que estava passando muito mal. Até o socorro chegar... A gente não podia deixar a pobre velhinha sozinha, não é? ⎯ O pai do amigo que ia me trazer bateu o carro. Mas não se preocupem, ninguém se machucou! ⎯ Cheguei um minuto depois do ônibus ter partido. Aí tive de ficar horas esperando uma carona... ⎯ Você acredita que o meu relógio parou e eu nem percebi? ⎯ Mas vocês disseram que hoje eu podia chegar tarde, não se lembram? ⎯ Eu tentei avisar que ia me atrasar, mas o telefone daqui só dava ocupado!

11  De acordo com o texto, os pais não acreditam em
(A) adolescentes.
(B) psicólogos.
(C) pesquisas.
(D) desculpas.

 Duas Almas
Ó tu, que vens de longe, ó tu, que vens cansada, entra, e sob este teto encontrarás carinho: eu nunca fui amado, e vivo tão sozinho, vives sozinha sempre, e nunca foste amada... A neve anda a branquear, lividamente, a estrada, e a minha alcova tem a tepidez de um ninho. Entra, ao menos até que as curvas do caminho se banhem no esplendor nascente da alvorada. E amanhã, quando a luz do sol dourar, radiosa, essa estrada sem fim, deserta, imensa e nua, podes partir de novo, ó nômade formosa! Já não serei tão só, nem irás tão sozinha. Há de ficar comigo uma saudade tua... Hás de levar contigo uma saudade minha...
WAMOSY, Alceu. Livro dos sonetos. L&PM.

12 No verso “e a minha alcova tem a tepidez de um ninho”, a expressão sublinhada dá sentido de um lugar
(A) aconchegante.
(B) belo.
(C) brando.
(D) elegante.

Texto I
A criação segundo os índios Macuxis
No início era assim: água e céu. Um dia, um Menino caiu na água. O sol quente soltou a pele do Menino. A pele escorregou e formou a terra. Então, a água dividiu o lugar com a terra. E o Menino recebeu uma nova pele cor de fogo. No dia seguinte, o Menino subiu numa árvore. Provou de todos os frutos. E jogou todas as sementes ao vento. Muitas sementes caíram no chão. E viraram bichos. Muitas sementes caíram na água. E viraram peixes. Muitas sementes continuaram boiando no vento. E viraram pássaros. No outro dia, o Menino foi nadar. Mergulhou fundo. E encontrou um peixe ferido. O peixe explodiu. E da explosão surgiu uma Menina. O Menino deu a mão para a Menina. E foram andando. E o Menino e a Menina foram conhecer os quatro cantos da Terra.

Texto II
A criação segundo os negros Nagôs
Olorum. Só existia Olorum. No início, só existia Olorum. Tudo o mais surgiu depois. Olorum é o Senhor de todos os seres. Certa vez, conversando com Oxalá, Olorum pediu: – Vá preparar o mundo! E ele foi. Mas Oxalá vivia sozinho e resolveu casar com Odudua. Deste casamento, nasceram Aganju, a Terra Firme, e Iemanjá, Dona das Águas. De Iemanjá, muito tempo depois, nasceram os Orixás. Os Orixás são os protetores do mundo.
BORGES, G. et al. Criação. Belo Horizonte: Terra, 1999. 

13 Comparando-se essas duas versões da criação do mundo, constata-se que
(A) a diferença entre elas consiste na relação entre o criador e a criação.
(B) a origem do princípio religioso da criação do mundo é a mesma nas duas versões.
(C) as divindades, em cada uma delas, têm diferentes graus de importância.
(D) as diferenças são apenas de nomes em decorrência da diversidade das línguas originárias.

GABARITO:
1 A - DESCRITOR 3
2  D - DESCRITOR 6
3  C - DESCRITOR 7
4  A - DESCRITOR 18
5  B - DESCRITOR 6
6  B - DESCRITOR 14
7  B - DESCRITOR 11
8  C - DESCRITOR 10
9  C - DESCRITOR 15
10  C - DESCRITOR 17
11  D - DESCRITOR 1
12  A - DESCRITOR 3
13  A - DESCRITOR 21

TIPOS DE CARTA - EXERCÍCIOS COM GABARITO


Carta do leitor

# O que é uma Carta do Leitor?
A “carta do leitor” é um texto em que o leitor escreve para um jornal ou revista para apresentar opiniões, sugestões, críticas, perguntas, reflexões, elogios, etc.

# Características:
a) não há regras estabelecidas, mas o leitor precisa ter cuidados caso queira que seu texto seja publicado;
b) recomenda-se escrever a alguém (jornalista, cronista);
c) especificar previamente o assunto (opinar, sugerir, criticar...);
d) linguagem clara, precisa e podendo ser informal, desde que não se use palavras de baixo-calão;
e) ser breve, já que não há tanto espaço num jornal.

Exemplo:
“A reportagem sobre Bullying foi muito interessante. Gostei muito do questionamento da entrevistada a respeito da prática de se chamar o aluno pelo número e não pelo nome, situação muito comum nas escolas. Por isso, minha pergunta é: seria ou não essa também uma forma de bullying?” (Susana Santiago, 16/04/2011, Jornal O Povo)
Leia o texto com atenção: 
"No  dia 1º, o fiscal me impediu de expor na feira do Trianon. Me inscrevi em 2004, fiz teste de aptidão, paguei taxas de uso de solo e de licença, e comecei a trabalhar na semana seguinte. O juiz que cassou a liminar provavelmente nem leu o processo. Nossa advogada anexou documentos provando a legalidade dos expositores que estão com problemas porque funcionários da Prefeitura perderam os documentos de quem fez teste em 2004. Nós, artesãos, criamos objetos de arte considerados cultura no mundo todo, menos no Brasil. E, aos 63 anos, não tenho perspectiva de conseguir outro trabalho"
José Eduardo Pires
Vila Maria Alta
1. Este gênero textual é:
(A) um bilhete.     (B) uma carta do leitor.    (C) um telegrama.     (D) um classificado.
2. José Eduardo Pires escreveu este texto com o objetivo de:
(A) defender a venda de produtos de artesanato, como símbolos de cultura.
(B) queixar-se do fato de ter sido impedido de trabalhar numa feira de artesanato.
(C) dirigir-se ao juiz que desconsiderou as razões apresentadas por uma advogada.
(D) solicitar a interferência de uma advogada para defender seus direitos.
3. É correto afirmar que o reclamante é:
(A) um idoso.            (B) uma autoridade.               (C) um funcionário.                (D) um juiz.



Carta Pessoal
carta pessoal é um tipo de correspondência que enviamos a amigos e familiares quando queremos tratar de um assunto particular.
Leia um exemplo de carta pessoal:

Volta Redonda, 15 de dezembro de 2011

Alô, Carlinhos, tudo bem?
Você lembra quando a gente conversava do que ia ser quando crescer?
Você sempre sabia o que queria, só que toda hora mudava: médico, arquiteto, escritor.
Eu não. Lembra? Eu nunca sentia muita vontade de ser nada.
Mas agora você vai ficar bobo: essa semana – até que enfim!! – eu descobri o que que eu quero.
Adivinha.
Pensa bem.
Eu nunca tinha pensado que ia gostar de ensinar, mas sabe? Quando ajudo meu irmão nos estudos, eu sinto uma sensação assim... sei lá. Só sei que é bom.
Então eu resolvi que vou ser professor.
E você? Continua mudando de profissão a toda hora?
Vê se escreve, viu, cara?
Abração... 
do Rodrigo

Exercícios sobre a carta acima:
1. Quais os elementos essenciais na carta?
a) remetente     b) destinatário     c) local e data    d) palavra que inicia o contato

2. Ainda há o assunto e a despedida.
a) Qual o assunto?       _____________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
b) Como é a despedida? __________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

3. Sobre a formalidade da carta:
a) é mais para formal ou informal? __________________________________________________________
b) justifique sua opinião. ___________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________


4. Sobre o envelope de uma carta.
a) O que se escreve na frente? ____________________________________________________________
b) E no verso? __________________________________________________________________________

5. Escreva uma carta pessoal para um amigo (da mesma ou de outra turma), comentando um assunto e convidando-o a dar uma resposta.

"Carta Oficial" - Carta Formal

Definição: carta oficial é um meio de comunicação direto entre pessoas, cuja linguagem é formal.

Características:
a) emprega-se a variedade padrão da língua;
b) é breve e precisa;
c) possui três componentes obrigatórios (cabeçalho, corpo e fecho).

Veja, a seguir, um modelo de carta oficial:


João da Silva
R. Professor Pedro Vaz, 8, Centro
27310-210 – Barra Mansa-RJ

Sra. Diretora,
R. Professor Pedro Vaz, 8, Centro
27310-210 – Barra Mansa-RJ

Barra Mansa, 27 de Fevereiro de 2012

Assunto: Solicitação para a formação de ....... (um grupo ou uma equipe) de ...... (teatro, dança, música, futsal, vôlei, basquete, etc) no CEBA

Sra. Diretora:
Venho apresentar a ideia de se criar um .......... (time ou grupo) de .............. no CEBA por meio do programa “Mais Educação”. Solicito esse projeto, porque há muitos alunos que demonstram interesse em participar de tal atividade ..... (esportiva ou artística), para que o jovem possa, como menos tempo ocioso no seu dia-a-dia, ter mais chance de se afastar de riscos sociais visíveis na sociedade. Além disso, acredito que esse projeto significaria benefícios ao colégio, já que possibilitaria uma identificação maior do aluno com a instituição.


Atenciosamente,
João da Sila
Estudante do 9º ano do CEBA
Exercícios:
1. Identifique na carta oficial os elementos abaixo:
a) Remetente e destinatário
b) Informações do cabeçalho
c) Assunto
d) Fecho

2. Sobre o nível de linguagem empregado na carta:
a) Formal ou informal?
b) Justifique sua resposta anterior.

3. Qual o pronome de tratamento adequado à diretora de um colégio?

4. Para defender sua ideia, João reuniu vários argumentos. Lembre-os resumidamente.

5. Em resumo, quais as características essenciais de uma carta oficial?

Questões Saerj

Leia os textos abaixo.
Piauí para adolescentes
Texto 1
05/11/2013
Sou um adolescente e recebemos mensalmente a revista Piauí aqui em casa. Vejo que meus pais gostam de ler esta revista e sempre tenho curiosidade de saber o que está nela, mas, quando a folheio, a linguagem não me desperta um grande interesse. Acho que deveria ter uma seção para adolescentes que queiram ler e conhecer a revista. Para vocês, seria um público a mais de jovens interessados.
Gunter de Almeida Kandler, São Paulo (SP)
Texto 2
20/12/2013


Caros “adultos” da redação da Piauí: me chamou a atenção, na edição de novembro (piauí_86), a carta de um adolescente. Pois bem, sinto-me obrigado a fazer o mesmo [...]. Sou adolescente, tenho 17 anos, leio (e devoro) a Piauí desde os 15. Agradeço a vocês por não escreverem matérias direcionadas para nós, “jovens”. O universo adulto é chato, porém mais chatos ainda se tornaram as revistas e jornais que, preocupados com nossa opinião, passaram a descrever detalhadamente o cabelo de superstars [...]. Continuem velhos e descolados.
Patrick Nasser, São Paulo (SP)
Em relação ao conteúdo da revista Piauí, esses textos apresentam posições
A) complementares.    B) contrárias.    C) imparciais.   D) inconsistentes.

Leia o texto abaixo.

São Paulo, 19 de julho de 2003.
Sr. Augusto Valente
Diretor
Prezado Sr. Augusto,
Sou executivo de Assuntos Corporativos e Comunicação Empresarial com carreira em escritórios de advocacia [...], onde adquiri sólida experiência em relações com a imprensa, clientes, órgãos de defesa do consumidor [...] e áreas administrativas. Graduado em Ciências Jurídicas e Sociais, tenho pós-graduação em Jornalismo.
Visando a posições em empresas suas clientes, encaminho meu currículo e estarei à sua disposição para um contato pessoal e informações adicionais sobre minha carreira.
Atenciosamente,
Jonas Pereira Caetano.

Esse texto é um exemplo de
A) artigo de opinião.    B) carta de apresentação.     C) classificados.    D) entrevista.

Esse texto apresenta uma linguagem
A) científica.    B) coloquial.    C) formal.     D) regional.

De acordo com esse texto, o autor possui graduação em
A) Ciências Jurídicas e Sociais.     B) Comunicação Empresarial.   C) Direito.   D) Jornalismo.

Leia os textos abaixo.
Texto 1
Uma pessoa culta (“Inteligência”, setembro) não seria inteligente? Saber conversar sobre qualquer assunto com qualquer um não torna uma pessoa inteligente? Ou será que inteligência está ligada a um poder de cálculos inigualável? Isso só é ser “diferente”. Na prática, uma pessoa culta vale mais do que uma calculadora humana.
Leandro Araújo Rios
Texto 2
Inteligência, em minha opinião, é saber usar a informação. Tive professores arrogantes na faculdade que precisavam tomar dois elevadores: um para ele e outro para o seu ego. Sempre me pergunto: “É mestre e doutor, mas não sabe lidar com pessoas. Para que serve tanto estudo, então?” Saber socializar-se é o ponto-chave da inteligência. Na matéria temos dois exemplos de superdotados que são capazes de ler e somar em segundos, mas não conversam 10 minutos sobre um assunto qualquer. Para mim, isso não é inteligência!
Renato Moreira Fonseca
As ideias defendidas nesses dois textos são
A)                complementares.  B) contrárias.  C) idênticas.  D) inconsistentes.

Esses textos pertencem ao gênero
A) artigo científico.   B) biografia.   C) carta do leitor.    D) diário.


GABARITO:

1. Este gênero textual é:
(A) um bilhete.     (B) uma carta do leitor.    (C) um telegrama.     (D) um classificado.
2. José Eduardo Pires escreveu este texto com o objetivo de:
 (B) queixar-se do fato de ter sido impedido de trabalhar numa feira de artesanato.
3. É correto afirmar que o reclamante é:  (A) um idoso.            

Exercícios sobre a carta acima:
1. Quais os elementos essenciais na carta?
a) remetente     b) destinatário     c) local e data    d) palavra que inicia o contato

2. Ainda há o assunto e a despedida.
a) Qual o assunto?       Escolha profissional
b) Como é a despedida? Despede-se com um abraço pedindo resposta a sua carta.

3. Sobre a formalidade da carta:
a) é mais para formal ou
informal? __________________________________________________________
b) justifique sua opinião. Expressões coloquiais: ficar bobo , cara
marcas de oralidade: uma sensação assim... sei lá

4. Sobre o envelope de uma carta.
a) O que se escreve na frente? Remetente
b) E no verso? destinatário
5. Escreva uma carta pessoal para um amigo (da mesma ou de outra turma), comentando um assunto e convidando-o a dar uma resposta.

Exercícios:
1. Identifique na carta oficial os elementos abaixo:
a) Remetente João da Silva
 e destinatário Sra. Diretora,
b) Informações do cabeçalho Endereço
c) Assunto Solicitação para a formação de ....... (um grupo ou uma equipe) de ...... (teatro, dança, música, futsal, vôlei, basquete, etc) no CEBA
d) Fecho Atenciosamente,
João da Sila
Estudante do 9º ano do CEBA


2. Sobre o nível de linguagem empregado na carta:
a
) Formal ou informal?
b) Justifique sua resposta anterior. Linguagem que respeita as normas gramaticais

3. Qual o pronome de tratamento adequado à diretora de um colégio?
Vossa Senhoria.

4. Para defender sua ideia, João reuniu vários argumentos. Lembre-os resumidamente.

5. Em resumo, quais as características essenciais de uma carta oficial?

Questões Saerj


B)                contrárias
B) carta de apresentação
C) formal
A) Ciências Jurídicas e Sociais.  
complementares. 
C) carta do leitor