terça-feira, 4 de setembro de 2018

CONTO OU CRÔNICA - ATIVIDADES COM GABARITO


Vamos conhecer um pouco mais a história da crônica e do conto no Brasil e a importância do conto oral para o povo indígena e africano.


A Crônica
                A palavra “crônica” vem do grego “khrónos” e significa “tempo”. É um gênero textual que existe desde a Antiguidade e vem sofrendo transformações ao longo do tempo. Os primeiros cronistas relatavam, principalmente, acontecimentos históricos relacionados a pessoas de linhagem nobre, como reis, rainhas, imperadores, etc.
                Inicialmente, a crônica tinha por finalidade narrar histórias maravilhosas e lendárias, conhecidas como cronicões medievais. Entretanto, foi ao longo da tradição humanista portuguesa que o cronista passou a ser reconhecido como um escritor profissional. Nesse período, foi merecedor de destaque Fernão Lopes, cronista-mor da Torre do Tombo, que tinha como incumbência registrar a história dos reis de Portugal. Nesse sentido, a crônica poderia ser considerada como uma forma preliminar da historiografia moderna.
                Também de autoria de um português é o texto considerado como a primeira crônica redigida no Brasil. A Carta de Pero Vaz de Caminha, endereçada a D. Manuel, não simplesmente contém o registro da “descoberta” de nossas terras: figura como a primeira crônica nacional. A carta de Pero Vaz de Caminha a el-rei D. Manuel assinala o momento em que, pela primeira vez, a paisagem brasileira desperta o entusiasmo de um cronista, oferecendo-lhe matéria para o texto que seria considerado a nossa certidão de nascimento.
                Ainda que o texto tivesse uma finalidade específica – dar ao rei de Portugal “boas novas” da terra encontrada – e que tenha recebido o nome de Carta a El Rey Dom Manuel, não se pode negar que é uma recriação artística e engenhosa da realidade e, por essa razão, salientou Jorge de Sá que a Carta de Caminha é “criação de um cronista no melhor sentido literário do termo”.
                Teria nascido aí uma das grandes vocações da crônica no Brasil, ou seja, “registrar o circunstancial”. Muito já se discutiu a respeito daquela que é considerada a Certidão de Nascimento do país, mas aqui ela apenas foi citada para demonstrar que um dos seus principais traços característicos remonta à literatura informativa. A crônica seria, então, uma recriação da realidade em pequenas doses. Pequenas porque, de fato, a curta extensão é uma de suas marcas, mas não é uma caracterização suficiente para torná-la singular.
                No Brasil, a crônica contemporânea é um gênero que se consolidou em torno do século XIX, com o desenvolvimento da imprensa. A partir dessa época, muitos escritores passaram a registrar a vida social, a política, os costumes e fatos do cotidiano publicando seus escritos em jornais. Ou seja, de um modo geral, importantes escritores começam a usar as crônicas para registrar, de modo ora mais literário, ora mais jornalístico, os acontecimentos cotidianos de sua época.
                Grandes nomes de nossa literatura escreveram crônicas em jornais: José de Alencar, Joaquim Manuel de Macedo, Machado de Assis, Aluísio de Azevedo, Raul Pompéia. Machado de Assis, por exemplo, trabalhava no jornal ao mesmo tempo em que cuidava de sua produção literária. Ao entrelaçar notícia e ficção, encontrou formas para a produção de crônicas, escritas com uma linguagem em tom coloquial, como se o autor estivesse em conversa íntima com o leitor, como ocorre em seus romances.
                Pode-se, além disso, trazer à luz o tom de crítica que muitos desses autores imprimem em seus textos também. Além de entreter o leitor com histórias leves, bem humoradas, a crítica social é também uma constante nesses textos.

O Conto

                Os contos são narrativas cuja origem é de difícil precisão. Fato é que contar histórias constitui-se em hábito comum às civilizações, mesmo em culturas ágrafas (sem escrita), nas quais essas histórias sobreviveram através dos tempos por conta da transmissão oral.
                Esse tipo de narrativa foi fortemente influenciada pelos europeus, que nos trouxeram contos representativos de sua multifacetada cultura, talvez com maior força que outros povos, por ser uma “cultura dominante”. Para isso, muito contribuiu o fato de grande parte de suas narrativas terem sido publicadas em livros, não dependendo da oralidade para a sua sobrevivência.
Ressalta-se, também, que, além dos contos publicados em livros, muitos contos de tradição oral, popularizados, através de fábulas, “causos” e até mesmo cantigas de rodas, têm origem europeia. Essa herança popular enriquece o cenário literário brasileiro e tem grande importância na formação cultural do nosso país.
                Os contos ditos populares, especificamente, obedecem a uma moral e, didaticamente, levantam discussões sobre conflitos humanos. Pelo convite à reflexão sobre a vida concreta, o trabalho com esse gênero revela-se estimulante, pois o conto ultrapassa a narrativa de aspectos mágicos, fantásticos ou de encantamento.
                Os contos da tradição oral, em diferentes sociedades, assumiram diversas formas. No Brasil, apresentam aspectos bastante diversificados – tendo sido classificados como contos de exemplo, de animais, de encantamento, cômicos, religiosos, adivinhação, acumulativos, etiológicos, demônio logrado e ciclo da morte. Esses contos foram fundamentais para a difusão e popularização das culturas indígena e africana no nosso país. No entanto, é necessário esclarecer que, nesses povos, o conto tem papel fundamental na transmissão dos ensinamentos, pois ultrapassam o lúdico e ampliam o conhecimento através do seu caráter didático.
                Em relação ao conto oral, é preciso lembrar que as narrativas indígenas e as africanas sustentaram-se por séculos, na oralidade, por meio da transmissão de histórias verdadeiras de antepassados, narrativas de guerras, fatos antigos ou, até mesmo, ficcionais. A tradição da transmissão oral foi mantida de geração em geração, e muitas foram recuperadas e/ou reescritas, o que permitiu que os contos indígenas e africanos conseguissem chegar aos dias atuais.

Atividade
                Agora você vai ler um conto de tradição indígena. Em seguida, faça o que se pede.

Como nasceram as estrelas do céu
                Algumas índias foram colher milho para fazer pão para seus maridos. Um indiozinho seguiu a mãe e, ao vê-las fazendo pão, roubou um monte de milho.
                Chamou seus amigos e foram pedir para a avó fazer pão para eles também.
                Mas as mães sentiram a falta do milho e começaram a procurar. Os meninos, depois que comeram o pão, resolveram fugir. Para que a avó não contasse o que tinham feito, cortaram-lhe a língua. Então, fugiram para o mato. Chamaram o colibri e pediram para que amarrasse lá no céu o maior cipó que encontrasse.
                Assim feito, começaram a subir.
                As mães voltaram para a tribo para procurar o milho. Então, perceberam que as crianças não estavam lá.
                Desesperadas, perguntaram para a avó o que tinha acontecido. Mas essa não podia responder.
                Então, uma das mães olhou para o céu e viu os meninos subindo pelo cipó.
                As mães correram e imploraram para que voltassem, mas os meninos não obedeceram.
                Então, elas decidiram subir no cipó também.
                Mas os indiozinhos cortaram-no e as mães caíram. Ao chocarem-se contra o chão, transformaram-se em animais selvagens.
                Os meninos malvados foram punidos por sua crueldade.
                Como castigo, tiveram que olhar fixamente todas as noites para a terra, para ver o que aconteceu com suas mães. Seus olhos, sempre abertos, são as estrelas.
Disponível em: http://www.velhobruxo.tns.ufsc.br/Lenda022.html Acesso em 11 ago. 2013.

1) Agora, preencha o quadro abaixo apontando os elementos da narrativa que aparecem no conto.
Personagens


Tempo


Espaço


Conflito


Foco narrativo


Tipo de narrador


2) No conto “Como nasceram as estrelas do céu”, você percebeu a existência de marcas e valores característicos da cultura indígena em ações tipicamente cotidianas, como, por exemplo, a explicação sobrenatural para o surgimento das estrelas e dos animais. Considerando que o povo indígena não possuía um sistema de escrita, qual seria a importância dos contos orais para esses povos? Explique.

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Leia uma divertida crônica de Luis Fernando Veríssimo.

João e Maria
                Esta é uma daquelas histórias que as pessoas juram que aconteceram, não faz muito sentido, com um amigo delas. Há anos você ouve a mesma história, sempre com a garantia de que aconteceu mesmo. Há pouco, com um amigo. Nesta versão o amigo se chama João e a mulher se chama Maria, para simplificar.
                O João começou a desconfiar das constantes conversas da Maria com José, amigo do casal. Volta e meia o João pegava a Maria e o Zé cochichando, e quando se aproximava deles, eles paravam.
                - O que vocês dois tanto conversam?
                - Nada.
                Ou a Maria estava falando ao telefone e, quando o João chegava, dizia - "Não posso agora" e desligava.
                - Quem era?
                - Ninguém.
                Não foi uma nem duas vezes. Durante semanas, o ninguém ligou muito. E um dia a Maria anunciou que precisava viajar. Sua vó Nica. No interior. Muito mal. Nas últimas. Precisava vê-la. Iria na sexta de manhã e voltaria no domingo.
                - Logo na sexta, Maria?
                - Por quê? Que que tem na sexta?
                - Nada.
                João telefonou para a sogra e perguntou como ia a vó Nica.
                - A mamãe? Deve estar bem. Foi com o grupo dela fazer compras no Paraguai.
                Maria só levou uma pequena sacola na viagem. Claro, pensou João. Só o que iria precisar, no hotel em que se encontraria com o Zé para um fim de semana de amor. No fim da tarde, só para confirmar, João telefonou do seu escritório para o escritório do Zé. Não, o seu José não estava. Tinha saído cedo e avisado que não voltaria. Muito bem, pensou João. Muito bem. Era assim que ela queria? Pois muito bem. Ele se vingaria. Levaria uma mulher para casa. Sim, para casa. Uma mulher, não. Duas. Fariam um “maneger a troi”, ou como quer que se chame aquilo - na cama do casal!
                Na boate, já bêbado, João perguntou para as duas mulheres, Vanessa e Gisele:
                - Sabem que dia é hoje?
                - Fala, filhote - disse Vanessa.
                - O meu aniversário. E sabe que presente a minha mulher me deu?
                - O quê? (Gisele)
                - Cornos! E com o Zé. Com o Zé!
                - Sempre tem um Zé - filosofou a Vanessa.
                João desconfiara que uma das duas mulheres era um travesti, mas ao chegarem a casa, ele não se lembrava mais qual. Decretou que os três tirariam a roupa antes de entrar na casa. As mulheres toparam. Quando João conseguiu acertar o buraco da fechadura e abrir a porta, a Gisele tinha pulado nas suas costas e se pendurado no seu pescoço, e a Vanessa tentava pegar o seu p., e era assim que eles estavam quando as luzes da casa se acenderam e todos que estavam lá para a festa de aniversário que a Maria e o José tinham passado semanas planejando gritaram:
                - “S-U-R-P-R-E-S-A!!!”.
Disponível em: http://macroscopio.blogspot.com.br/2007/05/um-conto-de-lus-fernando-verssimo-joo-e.html Acesso em 06 ago. 2013.
3) Após a leitura da crônica e com base em seus conhecimentos sobre os elementos da narrativa, responda:
a) Quem são as personagens principais e secundárias da crônica?
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b) Em que espaço os fatos ocorrem?
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c) Em quanto tempo aproximadamente acontece a história?
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d) Qual é o foco narrativo (1ª pessoa ou 3ª pessoa) em que a história é apresentada?
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e) Qual é o tipo de narrador presente no texto?
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4) Agora, identifique os parágrafos que constituem
a) a apresentação: _______________________________________________________
b) a complicação: ________________________________________________________
c) o clímax: _____________________________________________________________
d) o desfecho: ___________________________________________________________

5) Qual é o conflito gerador do enredo, ou seja, que fato gera toda a história?
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6) Observe o fragmento destacado a seguir:
João telefonou para a sogra e perguntou como ia a vó Nica.
- A mamãe? Deve estar bem. Foi com o grupo dela fazer compras no Paraguai.
Reescreva-o, passando para o discurso indireto.
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7) Observe o trecho: “João desconfiara que uma das duas mulheres era um travesti, mas ao chegarem a casa, ele não se lembrava mais qual.”
a) Que ideia é introduzida pela conjunção “mas”?
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b) Reescreva o trecho destacado, substituindo a conjunção “mas” por outra de sentido equivalente.
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8) Você deve ter percebido que a crônica “João e Maria” não apresenta um desfecho. Sua tarefa é redigir um parágrafo de desfecho para o texto, de modo a solucionar o conflito. Imagine qual seria a reação de Maria, de José, dos convidados e do próprio João diante daquela cena bizarra. Como você imagina que, de fato, seria o final dessa história?
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GABARITO:

1 -
Personagens
As crianças, as mães e a avó.
Tempo
Algumas horas.
Espaço
A tribo e o mato.
Conflito
O indiozinho roubou o milho da mãe e levou-o até à avó para fazer pão. Para que a avó não contasse nada, ele e os amigos cortaram-lhe a língua e fugiram para o mato. Pediram um pássaro amarrasse um cipó no céu e subiram. As mães viram e tentaram subir, mas os meninos cortaram a corda. Elas caíram e viraram animais selvagens. Os meninos foram punidos e se transformaram em estrelas.
Foco narrativo
3ª pessoa.
Tipo de narrador
Narrador-observador.


2 - Resposta comentada: Professor, nessa questão, o aluno deve atentar para o fato de que, em sociedades ágrafas, isto é, sem escrita, a transmissão cultural se dá por meio da oralidade.
Como os povos indígenas não possuíam uma ciência desenvolvida como a nossa, eles explicavam os fenômenos físicos de outra maneira, sobretudo por meio do sobrenatural. A ausência da escrita, no entanto, não impossibilitou que os povos sem escrita deixassem de analisar aspectos do seu cotidiano ou deixassem de criar “teorias” sobre eles. Nesse sentido, o que diferencia as sociedades ágrafas das sociedades grafocêntricas – que possuem escrita – é a maneira de transmitir as informações. Dessa forma, ressalta-se a importância capital que a tradição oral tinha para esses povos, já que era a única forma que possuíam para transmitir e garantir a continuidade de sua cultura.

3 - a) Quem são as personagens principais e secundárias da crônica?
Resposta: Personagens principais: Maria, José e João.
Personagens secundárias: Vó Nica, sogra, Gisele e Vanessa.
b) Em que espaço os fatos ocorrem?
Resposta: Na casa de Maria e João e uma pequena parte na boate.
c) Em quanto tempo aproximadamente acontece a história?
Resposta: Pela sucessão dos fatos, em algumas semanas.
d) Qual é o foco narrativo (1ª pessoa ou 3ª pessoa) em que a história é apresentada?
Resposta: Terceira pessoa.
e) Qual é o tipo de narrador presente no texto?
Resposta: Narrador observador.

4 - a) a apresentação: 1º §.
b) a complicação: 2º § ao 21º §.
c) o clímax: 22º§ e 23º§.
d) o desfecho: 23º§.
Comentário: Professor, perceba que, nessa crônica, particularmente, o clímax e o desfecho coincidem. Na verdade, não há um desfecho nos moldes tradicionais em que o conflito é solucionado. O narrador não terminou a história justamente para deixar para o leitor a tarefa de imaginar o que teria acontecido após o flagrante no último parágrafo. Mas, para efeitos de contagem, pode-se considerar o 23º§ como sendo de desfecho.

5 - Qual é o conflito gerador do enredo, ou seja, que fato gera toda a história?
Resposta: As constantes conversas de Maria e José ao telefone.

6 - Resposta comentada: “João telefonou para a sogra e perguntou como ia a vó Nica. A sogra respondeu que a mãe devia estar bem, pois tinha ido com o grupo dela fazer compras no Paraguai.”

7 - a) Que ideia é introduzida pela conjunção “mas”?
Resposta: Ideia de oposição, adversidade.
b) Reescreva o trecho destacado, substituindo a conjunção “mas” por outra de sentido equivalente.
Resposta comentada: Professor, qualquer uma das conjunções a seguir é possível substituir o “mas” no contexto.
“João desconfiara que uma das duas mulheres era um travesti, porém, todavia, contudo, no entanto ao chegarem a casa, ele não se lembrava mais qual.”

8 - Professor, oriente os alunos para que eles não produzam um parágrafo muito extenso, já que se trata do final da história. Outro detalhe importante é que o desfecho deve ser coerente com o restante da narrativa. Portanto, avalie os critérios: extensão do parágrafo e sua coerência em relação à crônica.


João telefonou para a sogra e perguntou como ia a vó Nica.
- A mamãe? Deve estar bem. Foi com o grupo dela fazer compras no Paraguai.
Maria só levou uma pequena sacola na viagem. Claro, pensou João. Só o que iria precisar, no hotel em que se encontraria com o Zé para um fim de semana de amor. No fim da tarde, só para confirmar, João telefonou do seu escritório para o escritório do Zé. Não, o seu José não estava. Tinha saído cedo e avisado que não voltaria. Muito bem, pensou João. Muito bem. Era assim que ela queria? Pois muito bem. Ele se vingaria. Levaria uma mulher para casa. Sim, para casa. Uma mulher, não. Duas. Fariam um “maneger a troi”, ou como quer que se chame aquilo - na cama do casal!
Na boate, já bêbado, João perguntou para as duas mulheres, Vanessa e Gisele:
- Sabem que dia é hoje?
- Fala, filhote - disse Vanessa.
- O meu aniversário. E sabe que presente a minha mulher me deu?
- O quê? (Gisele)
- Cornos! E com o Zé. Com o Zé!
- Sempre tem um Zé - filosofou a Vanessa.
João desconfiara que uma das duas mulheres era um travesti, mas ao chegarem a casa, ele não se lembrava mais qual. Decretou que os três tirariam a roupa antes de entrar na casa. As mulheres toparam. Quando João conseguiu acertar o buraco da fechadura e abrir a porta, a Gisele tinha pulado nas suas costas e se pendurado no seu pescoço, e a Vanessa tentava pegar o seu p., e era assim que eles estavam quando as luzes da casa se acenderam e todos que estavam lá para a festa de aniversário que a Maria e o José tinham passado semanas planejando gritaram:
- “S-U-R-P-R-E-S-A!!!”.
Disponível em: http://macroscopio.blogspot.com.br/2007/05/um-conto-de-lus-fernando-verssimo-joo-e.html Acesso em 06 ago. 2013.

4 comentários:

  1. seria bom colocar a faixa etária indicativa desses textos antes de a pessoa ler tudo

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  3. Texto perfeito, foi uma gafe bem-humorada!

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